OPINIÃO

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‘EDITORIAL’ – Edição 324 (16 a 29/02/2020) – ‘Chega de tantas obras paradas’

Quando se fala em esfera pública, um dos simbolismos mais lembrados é o do conjunto de obras paralisadas existentes no Brasil inteiro. Em toda cidade brasileira existe (m) obra (s) por terminar, sinal de desorganização e, falta de consideração junto ao cidadão pagador de impostos e taxas municipais, estaduais e federais.

Seja por falta de vontade administrativa, desorganização, incompetência, corrupção e outros erros mais, assusta a quantidade de obras sem conclusões.

Publicação do semestre inicial de 2019 do Tribunal de Contas da União (TCU), Obras paralisadas no país – causas e soluções, informa que o órgão realizou diagnóstico das obras paralisadas no Brasil financiadas com recursos federais e, que em auditoria operacional realizada, sob a relatoria do ministro Vital do Rêgo, foram analisadas mais de 30 mil obras públicas financiadas com recursos federais. ‘Destas, mais de 30% foram consideradas como paralisadas ou inacabadas. O que corresponde a quase 20% do investimento previsto’.

Mais: ‘As principais causas apontadas foram: contratação com base em projeto básico deficiente; insuficiência de recursos financeiros de contrapartida; e dificuldade de gestão dos recursos recebidos. []… Em sessão plenária, os ministros do TCU recomendaram ao Ministério da Economia que, em conjunto com os demais ministérios que gerenciam recursos destinados a obras públicas, adote providências para promover maior interação e compartilhamento de informações. Além disso, foi recomendada a criação do Cadastro Geral de Obras Públicas integrando as bases de informação com vistas a garantir maior transparência e confiabilidade das informações’.

E: ‘O objetivo último é conscientizar o governo sobre os recursos já comprometidos e evitar que o poder público continue iniciando novos empreendimentos, sem capacidade financeira’.

Em Uruaçu, sede do JORNAL CIDADE, não poderia ser diferente, com obras de todas as instâncias públicas paradas – trechos da Ferrovia Norte-Sul (FNS); unidades de saúde, de ensino, de esporte; e, outras. Em diferentes edições, inclusive Editorias, este periódico abordou o assunto, que prejudica quase que em geral.

Entre as muitas decisões governamentais, algumas certas, outras incertas, fevereiro marca o lançamento, dia 17, em Goiânia-GO, do Programa Integrado para Retomada de Obras – Destrava, que visa retomar obras paralisadas por todo o território nacional, em iniciativa com atuação integrada de órgãos de controle e do Poder Judiciário.

E, em um segmento, no caso uruaçuense, fica a sugestão para que haja uma união de forças em favor de melhor água para a população, haja vista que a Saneago, empresa responsável pela exploração e distribuição, está com parte de sua estrutura (e até rede) sucateada, inclusive com gambiarras. Nenhum servidor colaborador da Saneago em Uruaçu tem culpa devido o ruim serviço de distribuição de água no Município. Para chegar até esse ponto crítico, muitos erros foram cometidos ao longo dos anos por outras pessoas da empresa (com atuação em Goiânia) e do Governo de Goiás.

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