OPINIÃO

DIVERSOS

‘Setor florestal e o papel do engenheiro florestal’

Leonardo Brandão Gonçalves Bizinoto

 

O agronegócio vem consolidando cada vez mais sua importância na economia nacional, com impacto significativo na composição do Produto Interno Bruto (PIB), junto a reflexos diretos nas exportações e geração de emprego e renda. Dentro desse agronegócio pujante, o setor florestal brasileiro tem dado sua parcela de contribuição (maior exportador e segundo maior produtor mundial de celulose) e se caracteriza pela grande diversidade de produtos, compreendendo um conjunto de atividades e segmentos que incluem desde a produção até a transformação da madeira in natura em celulose, papel, painéis de madeira, pisos laminados, madeira serrada, carvão vegetal e móveis, além dos produtos não madeireiros.

Nesse sentido, uma profissão tem assumido papel de destaque para que esse setor possa continuar crescendo de forma sustentável, conciliando desenvolvimento econômico e preservação dos recursos naturais, que é o engenheiro florestal. Com amplas possibilidades de atuação, o profissional atua desde o manejo de florestas plantadas e/ou nativas, tecnologia de produtos florestais, reflorestamento, colheita, recuperação de áreas degradadas, análises de impacto/licenciamento ambiental. O mercado de trabalho também tem se mostrado promissor, com demanda crescente por profissionais qualificados nas diversas áreas, tanto no setor público (órgãos de controle e fiscalização, instituições de pesquisa, ensino e extensão rural) quanto privado (indústria de papel e celulose, indústria moveleira, bioenergia, entre outras).

Abordando alguns períodos, o ensino florestal de nível superior teve início na Alemanha, na Academia Florestal de Tharandt, criada em 1811. Já no Brasil, o primeiro curso de Engenharia Florestal, ciência que aplica conhecimentos da engenharia na pesquisa e racionalização do uso sustentável dos recursos florestais, surgiu na década de 60, na Universidade Federal de Viçosa (MG). Desde então, o mercado se expandiu e, atualmente, estima-se que haja, aproximadamente, 60 cursos de graduação e 15 mil profissionais no país.

A escolha da data para comemorar o Dia do Engenheiro Florestal é uma homenagem a São João Gualberto, que morreu em 12 de julho de 1073, e foi consagrado pelo Papa Pio XII como o “Padroeiro das Florestas e Florestais”. Pela importância dessa nobre profissão, desejo a todos os engenheiros florestais felicitações pelo nosso dia. Parabéns!!!

 

Leonardo Brandão Gonçalves Bizinoto é assessor de coordenação das regionais e de planejamento do Senar Goiás

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