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‘EDITORIAL’ – Edição 375 (1º a 15/04/2022) – ‘A importância de parar de fumar’

Vontade, determinação, amor próprio, apoio familiar e dos amigos são fatores fundamentais para que a pessoa abandone o vício do cigarro. Os malefícios causados pelo consumo de tabaco são vários e terríveis. Na referida publicação, dois exemplos altamente negativos provocados pela nicotina.

Alerta do oncologista Ramon Andrade de Mello: o câncer de bexiga é uma das doenças oncológicas que mais tem relação com o hábito de fumar. Entre 50% a 70% dos casos diagnosticados são causados pelo consumo frequente do tabaco. “As substâncias do cigarro são altamente tóxicas e causam muitos prejuízos à saúde. No caso da bexiga, elas provocam irritação nas paredes que revestem o interior do órgão aumentando a probabilidade de um tumor cancerígeno”, diz o médico, também professor da disciplina de Oncologia Clínica do doutorado em Medicina da Universidade Nove de Julho (UNINOVE), do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo e, PhD em oncologia pela Universidade do Porto, Portugal.

Ele sentencia também: “Parar imediatamente de fumar é a melhor prevenção contra a doença”. Dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) mostram que o câncer de bexiga é diagnosticado em aproximadamente 11 mil brasileiros anualmente. “Pode ser um câncer superficial quando se limita ao tecido que reveste esse órgão. Porém, quando começa nas células de transição, ele pode se alastrar através da bexiga, atingindo a parede muscular até disseminar-se para órgãos próximos ou nos gânglios linfáticos. Nesse caso, consideramos como um câncer invasivo”, explica.

Mais: entre os sintomas, esse tumor pode causar dor ao urinar ou vontade frequente, bem como sentir vontade, mas não conseguir urinar. A maioria dos casos é diagnosticada em homens brancos, acima de 55 anos. “As consultas periódicas são uma maneira de prevenir a doença. O diagnóstico precoce é fundamental para alcançar resultados positivos. Cabe ao especialista escolher a melhor estratégia de tratamento, que será definida de acordo com o grau de evolução do tumor”, especifica.

No artigo Precisamos cuidar dos nossos idosos, de 2020, Anderson Luís Pires Silveira, estudante de Medicina da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), comenta: ‘Diante da pandemia que estamos enfrentando, cresce ainda mais a importância de sabermos como compreender e manejar as necessidades da população idosa. Isso, porque, entre outros aspectos, o envelhecimento evidencia também uma dificuldade de adaptação ao ambiente. Além disso, saibamos que não é normal uma pessoa idosa apresentar quadro de depressão, infecção urinária nem perda de memória, por exemplo. Tais quadros clínicos exigem investigação criteriosa.

Com o objetivo de melhor compreender os idosos e, consequentemente, melhorar a qualidade de vida da população idosa, no artigo ele faz considerações sobre imunização, por meio de vacinação, prevenção primária, secundária e terciária, e pontua: “Entre as recomendações da prevenção primária de saúde – aos idosos –, estão: dieta balanceada, atividade física, cessação do tabagismo, evitar o consumo de álcool e estar sempre com a carteira de vacinação em dia. A dieta balanceada se faz necessária, visto que desnutrição e perda de peso estão relacionadas com perda funcional do idoso. A atividade física rompe o sedentarismo e modifica os fatores de risco para doenças causadoras de incapacidade. Além disso, o idoso precisa ser encorajado a abandonar o tabagismo, porque, assim, entre outros motivos, ficará distante da chance de desenvolver Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, por exemplo. Quanto ao consumo de álcool, deve ser evitado, já que alcoolismo se relaciona, intimamente, com câncer de fígado, cirrose hepática e hepatite, por exemplo.’.

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