OPINIÃO

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‘EDITORIAL’ – Edição 329 (1º a 15/05/2020) – ‘Sacrifício turístico’

Este Editorial transcreve, sem adaptações, artigo de Hélio Rocha (intelectual fixado na capital do Estado), publicado na edição de 8 de maio de 2020 do jornal O Popular (Goiânia).

Leia, reflita e indique: Sacrifício turístico.

 

O falecido ex-governador, que foi também senador, quando se encontrava no Senado, fez uma viagem ao Japão. Lá o levaram a conhecer uma atração turística, um centro de águas termais. Ele ficou impressionado com o grande número de visitantes, mas decepcionado com o volume das águas. Na verdade, um “filetinho”.

Não existe nada igual no mundo, em matéria de águas termais, do que o notável eixo turístico Caldas Novas-Rio Quente. Em Rio Quente, por sinal, existe o resort no qual os turistas gostam de apreciar uma fonte chamada poço do governador por causa do governador Ribas Junior.

Na verdade, o primeiro governador a desfrutar essa atração foi Mauro Borges. Anos atrás, tive a oportunidade de ver curtindo esse local o falecido ex-governador de São Paulo Orestes Quércia, que afirmou não ter sentido nada tão gostoso.

As largas restrições criadas pela pandemia estão sacrificando muito a receita do turismo e, em Goiás, é claro, principalmente o complexo Caldas Novas-Rio Quente, assim como as cidades históricas, principalmente Pirenópolis, o rio Araguaia e os lagos. Goiânia também já tem certo apelo turístico, que poderá ser incrementado.

Quando passar a pandemia, as visitas voltarão a ser liberadas. Pirenópolis, por exemplo, recebe uma demanda muito grande de turistas de Brasília, que certamente voltarão à cidade.

Mas a interrupção no eixo Caldas Novas-Rio Quente tende a sair prejudicado, e em escala maior. De modo que um notável empenho terá de ser desenvolvido para que a demanda turística para esse polo não fique sacrificada por muito tempo.

Trata-se de proteger o maior polo turístico goiano, o qual gera um mercado de trabalho muito grande, de modo tal que este benefício social constitui alto interesse de Goiás. Se a demanda não for restabelecida em sua totalidade, isto se tornará problema irremediável.

O eixo Caldas-Rio Quente pode ser cogitado como ponto para a instalação de cassinos, se estes forem legalizados no Brasil.

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