‘À tarde, nuvens de rosas’ – Erico Curado
À tarde, nuvens de rosas
Franjam de sangue o horizonte,
Um monte além outro monte,
Entre sombras misteriosas.
As águas cantam ruidosas,
Luzindo à sombra da ponte.
São frescas águas da fonte,
Que vão cantando saudosas…
Em bandos passam morcegos,
As rãs coaxam nos regos
Geme o vento em disparada…
E entre as estrelas, no poente,
O arco-de-ouro do Crescente
É uma foice ensanguentada!
Erico Curado (1880-1961), natural de Pirenópolis-GO, comerciante, estudioso, formou-se em Direito e foi eleito para a Academia Goiana de Letras (AGL). Bibliografia da obra: Illuminuras. 1. ed. São Paulo: Duprat & Comp., 1913; Poesia. 1. ed. Goiânia: Bolsa de Publicações Hugo de Carvalho Ramos, 1956.
- 23/04/2024 18:15:44 - Íntima ambiguidade – Ubirajara Galli
- 23/04/2024 18:11:46 - ‘Feiticeira’ – Carlos Alexandre e Otávio Osvaldo Garcia
- 15/04/2024 14:25:11 - ‘Cerrado’ - Juracema Camapum Barroso
- 15/04/2024 14:20:19 - ‘Escrito nas estrelas’ – Carlos Rennó e Arnaldo Black
- 25/03/2024 03:01:36 - FATO RELEVANTE – Documentário dos 26 anos do Grupo Teatral Limpando o Olho (GTLO)
- 23/03/2024 21:44:27 - ‘Emudecemos’ – Josiane das Graças Adorno
- 23/03/2024 21:42:06 - ‘Pontinho de Vista’ – Pedro Bandeira
- 14/03/2024 12:38:32 - ‘Brasil’ – Jota Marcelo
- 14/03/2024 12:30:31 - ‘Mamãe sangra’ – Ras Bernardo, Bino Farias, Da Ghama e Lazão
- 26/02/2024 17:26:19 - ‘Transparência’ - José Carlos Camapum Barroso
- 26/02/2024 17:21:39 - ‘Quadro vivo’ – Kiko Zambianchi
- 14/02/2024 03:10:55 - ‘O ato absoluto’ – Itaney F. Campos
- Ver todo o histórico