Tecnologia é sinônimo da unidade mineira da CRV Industrial

Aperfeiçoamentos são vistos em todas as fases da cana-de-açúcar no solo. Para garantir a qualidade do plantio, a unidade mineira da CRV Industrial (unidade Capinópolis-MG) contou com tecnologia de automação nas plantadeiras.

Uso da tecnologia tem aprimorado a relação do homem no campo – Fotos: Comunicação

 

Desde a sua primeira safra, em 2020, a unidade conta com o uso de drones

 

Dois drones são destinados para mapear e identificar inconformidades no canavial com rendimento de até 800 hectares por dia

 

Outros dois são dedicados a pulverização, com a capacidade de aplicação de até 80 hectares cada um  – Mais fotos, abaixo

 

 

O uso da tecnologia tem aprimorado a relação do homem no campo. E no setor sucroenergético não é diferente. A CRV Industrial, unidade Capinópolis-MG, está em sua terceira safra e investe em tecnologia para reduzir os gastos operacionais e ter maior controle com os insumos. Os aprimoramentos são observados na preparação do solo, no plantio, na colheita, na manutenção e na irrigação, isso é, em todas as fases da cana-de-açúcar no solo.

Desde a sua primeira safra, em 2020, a unidade conta com o uso de drones. Eram usados para a pulverização localizada no canavial, reduzindo o uso de defensivos e afetando menos o meio ambiente.

E para aprimorar ainda mais, neste ano, foram investidos em dois drones de pulverização, modelos de maior potencial. Além da pulverização localizada, nesta safra, os equipamentos estão realizando a aplicação pré e na pós-emergência do plantio seja na cana planta ou na cana soca após a colheita. Mas, esta ação está em análise como experimentação e avaliação de performance, tendo em vista que na região se tem uma safra de baixa condição de aplicação e a operação é limitada por situações climáticas de vento, temperatura e umidade.

“A perspectiva é que para o próximo ano uma frente de serviço de pulverização de alto propelido seja substituída pela aplicação via de drones de pulverização”, explica o supervisor Agrícola da CRV Industrial, Henrique Fratari Fernandes.

Assim, a unidade mineira ainda conta com quatro drones. Dois são destinados ao mapeamento e identificação de inconformidades no canavial com rendimento de até 800 hectares por dia e outros dois drones são dedicados a pulverização, com a capacidade de aplicação de até 80 hectares cada um.

 

Plantio

A safra de 2022 começou com um grande desafio, a expansão de cinco mil hectares em curto período de tempo – no período de apenas três meses, entre fevereiro a abril. E para garantir a qualidade do plantio, a unidade mineira da CRV Industrial contou com tecnologia de automação nas plantadeiras.

O método controla a quantidade de gemas por metro e os insumos sólidos e líquidos. Também monitora o sensoriamento de falhas, minimizando as imperfeições existentes.

Um monitor acoplado dentro do trator faz toda calibração, permitindo que o operador tenha a visualização se a recomendação agronômica está sendo seguida. Além disso o uso de 100% do piloto automático, garante a precisão e o seguimento das linhas de plantio planejadas. “Essa automação embarcada nos permite confiança de que o planejamento agronômico está sendo seguido, tendo em vista o aumento significante do preço do insumo agrícola”, explica Fernandes.

 

Colheita

A colheita hoje da unidade é realizada toda no piloto automático, tanto colhedora, quanto trator. “É um dos mais altos investimentos feitos dentro do Departamento de Agricultura de precisão e, algo pouco cultural de utilização nas usinas da região, mas de muito retorno em qualidade e longevidade do canavial”, afirma Henrique.

Para inovar na safra 2022 e garantir melhor performance, economia de combustível e menos emissão de poluentes, a usina faz uso de software de inteligência digital voltado para monitoramento e automação de logística, que identifica todas as paradas. Tudo que era no papel, agora é digital. Bom exemplo foi a redução do consumo de diesel, que chegou a ser de três litros por hora em cada colhedora em uma safra.

O intuito dessa tecnologia é garantir a melhor otimização na colheita, com a maior qualidade, visando a economia de diesel em motor ocioso com rotações de motores desnecessárias e deslocamentos incorretos, além de identificar qualquer infração no campo e de garantir toda informação do campo e levantar vasto banco de dados, gerando relatórios e cruzamento de informações para tomada de decisões.

Hoje a unidade ainda conta com um Centro de Operações Agrícolas (COA), que faz o monitoramento 24 horas. Qualquer ação operacional é realizada apenas após o reconhecimento do operador na máquina. E como a região é uma área crítica de sinal GPRS, a usina tem internet via satélite acoplada a cada frente de colheita, o que garante conectividade no campo e 100% das máquinas online.

 

Irrigação

Um próximo desafio desenhado é a automação e monitoramento online da irrigação. A unidade já está na busca de recursos e nos testes de novos sistemas.

Para não ficar parado, a CRV Industrial – unidade do interior de Minas Gerais –, segue no aprimoramento e, visando evitar falhas na irrigação dos canaviais, criou o Centro de Operação de Irrigação (COI), que usa uma metodologia eficiente com mapa preciso das áreas de aplicação, que revela as falhas no zelo e na produção, além, com a   sobreposição de lâminas sobre um mesmo talhão.

Com o COI, o rendimento de irrigação atual é de 120 hectares/dia, aumentando a eficiência da aspersão, já que permitiu mais agilidade de informação e cobrança, orientando a rota que o pessoal do operacional deve seguir para melhor rendimento diário.

Todas essas tecnologias só são possíveis devido ao trabalho do Departamento mencionado anteriormente. “Ao longo desses três anos da minha gestão, a tecnologia sempre foi sinônimo de desafio, a tecnologia traz suas vantagens, mas a implantação sempre é um risco, principalmente quando se trata de mão de obra qualificada e treinada para o manuseio da mesma e, a capacitação dos nossos colaboradores se torna um dos pontos principais. Hoje, o uso da tecnologia no campo é um caminho sem volta. E a perspectiva é sempre melhorar os resultados, buscar novos segmentos, visando sempre o retorno esperado”, revela Henrique.

 

 

 

 

Supervisor Henrique Fernandes: “A perspectiva é que para o próximo ano uma frente de serviço de pulverização de alto propelido seja substituída pela aplicação via de drones de pulverização”

 

(Informações: Comunicação)

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