Serviço de Urologia do HMAP apresenta trabalho na Europa sobre câncer de pênis 

Pesquisa realizada pela unidade hospitalar analisa mais de 14 mil casos e a reforça como referência na prevenção e no tratamento da doença.

Editais estão abertos para 27 Municípios No ano 2024, a área de urologia do hospital alcançou a marca de 807 procedimentos – Foto, inclusive da home: Assessoria de Imprensa

 

O serviço de urologia do Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia Iris Rezende Machado apresentou, na capital espanhola, Madri, estudo abrangente sobre câncer de pênis no Brasil. A pesquisa foi exposta durante o Congresso Europeu de Urologia e posiciona o HMAP, unidade administrada pelo Einstein, como referência em pesquisa sobre o tema e centro de excelência em urologia.

O levantamento reuniu dados de 14.446 casos tratados em hospitais públicos de todo o País e evidenciou a relação entre o câncer de pênis em pacientes jovens e a infecção pelo papilomavírus humano (HPV). Segundo o Ministério da Saúde (MS), entre 2013 e 2022, 19,9 mil pessoas receberam o diagnóstico da doença no Brasil.

Outro dado relevante apontado pelo estudo é que a incidência do câncer de pênis é maior entre trabalhadores manuais. A hipótese é que a dificuldade de higienização adequada das mãos e do corpo durante a jornada de trabalho pode contribuir para o desenvolvimento da doença, que tem relação direta com a falta de higiene. Além disso, a pesquisa revelou que, entre todos os casos estudados, 50% dos pacientes não haviam concluído a educação básica e eram considerados semianalfabetos, e 30% eram fumantes.

Com base nesses achados, o médico Antônio Flávio, coordenador do serviço de urologia do HMAP, destaca que os dados podem embasar campanhas de vacinação e conscientização em Aparecida de Goiânia. “Esses números nos permitem desenvolver programas de educação e prevenção adaptados à realidade dos pacientes que atendemos”, explica. O médico enalteceu ainda que o hospital pode estruturar protocolos de diagnóstico precoce, evitando casos graves que levem à necessidade de amputação. Dados do MS indicam que, entre 2013 e 2022, 5,6 mil pacientes precisaram amputar o órgão devido a complicações da doença.

 

‘Centro de excelência’

Para Mayler Olombrada, gerente médico regional de Ensino e Pesquisa Einstein, o estudo reforça a reputação do HMAP, qualificando o hospital como um polo de ensino e pesquisa.

“Isso demonstra não apenas domínio técnico, mas também protagonismo científico na transformação de dados em evidências capazes de orientar políticas públicas eficazes de prevenção e cuidado. Com essa pesquisa, o hospital se consolida como um centro de excelência em urologia, ganhando reconhecimento nacional e internacional. Além disso, pode atrair mais investimentos, parcerias e profissionais qualificados, aprimorando ainda mais o atendimento à população de Aparecida”, avalia.

 

Referência em urologia 

Desde a implantação do serviço de urologia, em junho de 2022, o HMAP vem ampliando sua capacidade de atendimento. Logo no início da gestão Einstein, um mutirão cirúrgico atendeu 30 pacientes, realizando 42 procedimentos de médio e grande porte. Dois anos depois, novo mutirão resultou em 94 pacientes operados e 164 procedimentos de pequeno e médio porte.

Em 2024, a área de urologia do hospital alcançou a marca de 807 procedimentos, crescimento de 23% em relação a 2023, quando foram registrados 655 procedimentos. Além das cirurgias, o HMAP oferece serviço ambulatorial estruturado, com média de quatrocentas e dezessete consultas urológicas mensais, ampliando o acesso da população a cuidados especializados na área, como cirurgias minimamente invasivas e tratamentos uro-oncológicos.

 

(Informações, sob adaptações: Assessoria de Imprensa)

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