Fim do período chuvoso e os reflexos nos preços na Ceasa Goiás

Motivado também pelo fechamento do comércio, alguns produtos alcançam redução significativa de preços. Inverno rigoroso pode implicar em altas futuras. Quem vende, quem revende, quem compra, o comerciante, o consumidor: todos estão de olho nos preços.

 

Agenda de funcionamento do comércio (devido a Covid-19) e, período chuvoso e outros fatores: reflexos nos preços de diferentes produtos – Foto, inclusive da página principal: Jota Marcelo/JORNAL CIDADE

 

Preços têm influência no cotidiano do consumidor, chegando aos lares… – Foto (Arquivo): Tony Oliveira/Sistema CNA / Seapa Goiás

  

…Chegando aos pratos. Neste aqui, tem tomate, mandioca, cebola e alface – Foto (Arquivo): Jota Marcelo/JORNAL CIDADE

 

Mandioca: cada vez mais cobiçada – Foto: Jota Marcelo

 

Com a reabertura do comércio em 31 de março, cresceu a perspectiva de aquecimento do mercado atacadista de hortifruti na Central de Abastecimento de Goiás (Ceasa), haja vista a volta das Feiras livres e o funcionamento de bares, lanchonetes e restaurantes, o que levou ao crescimento da demanda. Porém, antes da retomada do comércio, a Ceasa Goiás já contabilizava baixa nos preços de alguns produtos, devido a estabilização do clima e à redução dos índices de chuvas, no fim de março.

O começo de 2021, que na região coincide com o auge do período de chuvas, trouxe grande instabilidade nos preços, principalmente dos legumes. Naquele mês registrou-se na Ceasa preços inéditos, sempre num patamar superior. O grande vilão foi o pepino colonião, que chegou a ser vendido a R$200 a caixa de 22 quilos. Pela mesma quantidade do pepino comum, pagou-se R$120; o preço da banana prata também teve alta expressiva, chegando a R$65 a caixa de 15 quilos e, da banana maçã, vendida a R$120. Itens, como a batata inglesa, foram vendidos, na pior alta, a preços acima de R$200, surpreendendo comerciantes e consumidores.

 

Retração nos valores

Já ao longo de março, apesar da alta ter sido mantida em fevereiro, observou-se uma retração dos valores, O pepino baixou de R$200 para R$70 a caixa; a banana maçã, de R$ 120 para R$ 70, sendo que a tendência se verificou também em relação aos demais produtos cujos preços dispararam no tempo das águas. Em março, o fechamento do comércio motivou ainda uma oferta maior que a demanda, o que derrubou mais os preços.

Com o novo fechamento, dentro do esquema 14 por 14, proposto pelo governador Ronaldo Caiado (Democratas) para conter o avanço dos casos de Covid-19, e que neste mês foi agendado para o período 12 a 25, a tendência, segundo o gerente da Divisão Técnica da Ceasa Goiás, Josué Lopes Siqueira, é que os preços se mantenham em estabilidade, voltando a subir somente caso o frio chegue de forma mais rigorosa, o que pode comprometer a produtividade de itens mais sensíveis.

Ele acredita, entretanto, que altas como as que se verificaram no começo do ano não devem se repetir, à medida que o inverno avance. “Nesse caso podemos ter como esperado, mas dentro de uma normalidade, o preço dos chamados ‘produtos verdes’, ou seja, chuchu, abobrinha, pimentão, entre outros, mas tudo dentro da expectativa esperada em cada ano”, conclui o gerente.

 

(Informações: Assessoria de Imprensa da Ceasa Goiás – Dalvina Nogueira)

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