‘Escrituras dão dignidade às famílias e valorizam a região Noroeste’, diz Lincoln Tejota

Vice-governador representou o governador na entrega de escrituras e coleta de assinaturas para novas regularizações de imóveis na região Noroeste de Goiânia. “É uma região muito populosa e que está desguarnecida, cresceu de forma desordenada, sem planejamento, o que acarreta muitos problemas”, narrou Lincoln Tejota.

 

Deputado federal Glaustin da Fokus (esq.); presidente da Agehab, Eurípedes do Carmo; vereadora Priscilla Tejota; e, vice-governador Lincoln Tejota entregam escritura para família beneficiada – Foto: Divulgação/Agehab

 

“Escrituras dão dignidade às famílias e valorizam a região Noroeste”, salienta Lincoln Tejota (dir.) – Fotos: Fernando Leite

 

 

“Não consigo ver o que está acontecendo aqui e não ficar emocionado, porque sei muito bem o que representa ter a casa própria”, afirmou dia 13 de abril, o vice-governador Lincoln Tejota (Pros) ao entregar escrituras de imóveis a trezentas e vinte e duas famílias do Jardim Curitiba, na região Noroeste de Goiânia. Segundo Tejota, que representou o governador Ronaldo Caiado (DEM) na cerimônia e esteve acompanhado da vereadora goianiense Priscilla Tejota, sua esposa, “com a escritura, o governo reconhece um direito e dá dignidade às famílias beneficiadas”.

Além das escrituras já concluídas e registradas em cartório, o Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Habitação (Agehab), promoveu nessa ação na sede do Instituto Tecnológico do Estado de Goiás (Itego) José Luiz Bittencourt, no bairro Floresta, a coleta de assinatura em escrituras de mais 764 moradores de oito bairros da região, totalizando 1.086 atendimentos. O presidente da Agehab, Eurípedes do Carmo, participou da solenidade.

Os bairros atendidos são Jardim Curitiba, Floresta, Boa Vista, Vila Mutirão, Jardim Primavera, São Carlos, São Domingos e Vitória. A Agehab é responsável pela regularização de áreas de domínio do estado. O programa é prioridade da atual gestão.

 

Respostas ao que aflige a população

“Essas pessoas moram aqui há mais de 30 anos, não conseguem ampliar suas casas, não conseguem abrir um negócio, não conseguem vender seu imóvel, não conseguem fazer a sucessão em caso de morte”, observou o vice-governador. “O que nós estamos fazendo, é dar dignidade, reconhecer a importância e valorizar a região que muitas vezes só é lembrada em época de campanha”, declarou.

Lincoln Tejota lembrou que o governador tem deixado claro que o serviço público não é um favor, uma graça, mas uma atribuição, o que demonstra a sensibilidade governamental. “Fico com o coração cheio em ver essas pessoas se emocionando ao receber a escritura; são famílias que estão estabelecidas aqui há mais de 30 anos e que agora vão ter a casa regularizada”, observou. “Este é um Governo que leva as pessoas a sério e vai aplicar bem o dinheiro que é delas”, disse.

Ainda na solenidade, Lincoln Tejota afirmou que o governador e o vice-governador têm que servir ao povo. “Vamos dar respostas ao que aflige a população, porque os cargos passam, mas o trabalho fica e a marca desse Governo será esse, a escritura do seu Sebastião, do seu Lindomar, isso é que fica”, destacou. O vice-governador lembrou que a região Noroeste ficou estagnada em função da não regularização das habitações. Ele pediu apoio da comunidade e das lideranças para que a gestão estadual possa fazer o melhor por Goiás.

O vice-governador anunciou os esforços do Governo de Goiás para fortalecer a segurança pública na localidade. “É uma região muito populosa e que está desguarnecida, cresceu de forma desordenada, sem planejamento, o que acarreta muitos problemas”, disse. O Poder Executivo estadual, segundo afirmou, buscará parceria da Prefeitura de Goiânia, dos vereadores e de parlamentares para levar os benefícios para o reduto. “Precisamos de Delegacia especializada, policiamento, mais transporte, concluir as obras que estão em andamento, investir na região que é uma região importante, populosa e que merece nossa atenção”, afirmou.

O presidente da Agehab declarou que os processos avançarão para que o Governo consiga legalizar bairros e entregar quase 30 mil escrituras que ainda estão pendentes. A escritura é gratuita para moradores originários e/ou com renda de até quatro salários mínimos. Para ele, a escritura dos imóveis “representa segurança para as famílias”.

A cerimônia contou com a presença do presidente da Convenção das Assembleias de Deus, bispo Oídes José do Carmo, do deputado federal Glaustin da Fokus (PSC), dos deputados estaduais Henrique César (PSC), Bruno Peixoto (PMDB), Charles Bento (PRTB), Rafael Gouveia (DC), delegado Humberto Teófilo (PSL). E, além de Priscilla Tejota, dos vereadores Sabrina Garcêz; Léia Clébia; e Álvaro da Universo.

Entre as pessoas que receberam a escritura, estava o serralheiro Neilton Lopes de Almeida, de 56 anos, do Jardim Curitiba IV. “Desde que eu cheguei com minha família para morar no Curitiba, tinha o sonho de receber esse documento”, disse emocionado. Para ele, “a casa própria é a nossa vida”. E pergunta: “Como é que se vive sem uma casa?”. Neilton acredita que o documento abrirá oportunidades na vida da família. “Vamos poder pensar num empréstimo para fazer uma reforma, uma melhoria”, afirmou, com orgulho.

 

Ocupação nos anos 1980

Dona Maria Abadia de Morais, 64 anos, do Jardim Curitiba III, não continha a alegria ao mostrar a pasta com o documento que acabara de receber da Agehab. “Eu realizei meu sonho e só tenho a agradecer ao Governo de Goiás e, à Agehab, que me deu a escritura”, disse.

Gercina Sampaio, Lázaro Mendonça e centenas de outros moradores de oito bairros da região Noroeste foram contemplados com as escrituras e com a assinatura de novas escrituras a serem registradas.

Com uma população aproximada de 200 mil habitantes, a região surgiu como área de expansão urbana há mais de 30 anos, a partir de um processo de ocupação desordenado iniciado na década de 1980.

As famílias chegaram com as barracas de lona e se fixaram em uma porção de terras que fazia parte da zona rural da capital. O Jardim Curitiba é um dos mais antigos e populosos bairros da região. Em três décadas, a região se transformou com a chegada de infraestrutura básica – rede de energia e água, asfalto, escolas e equipamentos públicos –, e o fortalecimento do comércio local.

Mesmo com toda essa prosperidade, a região ficou à margem do desenvolvimento da cidade por falta da legalização dos bairros e dos imóveis.

 

(Informações, sob adaptações e, com acréscimo de dados): Comunicação/Vice-Governadoria)

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