Terceiro setor mais importante da economia goiana, a produção de recursos minerais no Estado movimentou R$8,6 bilhões em 2022. Notícia que interessa, e muito, para as regiões Norte (sede da filial do JORNAL CIDADE) e do Vale do São Patrício.
Com foco no fortalecimento do setor mineral goiano, o Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), realizou, em Brasília-DF, reuniões estratégicas para execução do Plano Estadual de Recursos Minerais (PERM). Foram dois dias de audiências, encerradas dia 19 de janeiro, em diversos órgãos da União, com objetivo de discutir a exploração de recursos minerais de forma correta, sustentável e rentável.
O primeira encontro foi na sede da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), autarquia federal que financia o PERM e é vinculada ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR). Junto com o diretor em exercício da Sudeco, Fernando Erdmann Ritter, e equipe, a superintendente de Mineração da SIC, Lívia Parreira, e o gerente de Desenvolvimento do Setor de Minas da Pasta, André Pereira, apresentaram propostas de atividades para o ano.
“Foi uma reunião muito produtiva, em que pudemos apresentar nosso plano de trabalho e as potencialidades do setor de mineração de Goiás. Uma missão confiada a nós pelo governador Ronaldo Caiado [UB] e pelo secretário [de Estado da SIC] Joel Sant’Anna e, que estamos tocando, sob a diretriz do governador, com muita dedicação”, afirma Lívia.
No Ministério de Minas e Energia, a reunião foi com a diretora substituta do Departamento de Geologia e Produção Mineral, Patrícia da Silva Pego. Na ocasião, a SIC discutiu um formato de consultas públicas e Oficinas para seguir o alinhamento estratégico da Política Nacional de Mineração.
A última reunião foi com a Agência Nacional de Mineração (ANM), quando o órgão goiano buscou apoio para melhor diagnóstico do setor mineral, que servirá de subsídio para a execução do Plano Estadual de Recursos Minerais. Um dos diretores da Agência, o goiano Tasso Mendonça lembrou que um dos pontos positivos de Goiás é a garantia de transparência no acesso às informações sobre os processos minerários, regulados pela ANM. Também participou da reunião o analista de economia mineral do órgão, Mathias Heider.
“A mineração é o terceiro setor mais importante da economia goiana, ficando atrás apenas de grãos e carne. E o Plano Estadual de Recursos Minerais foi criado em 2022 para alavancar o setor, avançando em questões de legislação, oportunidades, potencialidades e cuidados com os impactos que a atividade gera. Essas agendas são, portanto, fundamentais para o nosso trabalho”, Joel de Sant’Anna Braga Filho.
Mapeamento
A SIC também desenvolve, junto com a Universidade Federal de Catalão (UFCat), e em parceria com a Universidade Estadual de Goiás (UEG), Universidade Federal de Goiás (UFG) e Universidade Federal do Pará (UFPA), o Mapeamento de Oportunidades de Crescimento do Setor Mineral em Goiás 2022 – 2042 (MAP).
Em 2022, o Estado movimentou R$8,6 bilhões em produção de minerais com destaque para cobre, calcários, níquel, fosfato, ouro e nióbio. A expectativa é de que o setor movimente R$ 30 bilhões em dez anos.
(Informações: SIC – Governo de Goiás)