Tecnologia é aliada da CRV Industrial em Minas Gerais

Unidade mineira faz uso de drones, telemetria e piloto automático para garantir eficiência. Colheita e os tratos culturais recorrerem à tecnologia para maior eficiência.

Precisão, o uso da tecnologia começou a tomar uma grande proporção em meados de 2019, com a chegada do drone de mapeamento – Fotos: Comunicação

 

O uso da tecnologia no campo é uma realidade. E a usina CRV Industrial, unidade de Capinópolis-MG, aproveita das inovações para aumentar a capacidade produtiva e reduzir custos.

A unidade canavieira conta com estrutura tecnológica com drones, piloto automático em todo maquinário de colheita, sistema de telemetria em toda frota de preparo, tratos, plantio e colheita e imagens de satélites.

A agricultura de precisão é uma realidade. Um drone faz o mapeamento de pragas em uma área de aproximadamente 15 mil hectares e mostra as inconformidades encontradas no canavial, outro realiza a aplicação de herbicida.

Imagens de satélites são avaliadas semanalmente com o objetivo de identificar a saúde do canavial, além disso, uma Central de Operações Integradas (COI) está 24 horas atenta, monitorando e tratando os dados de telemetria enviados remotamente pelas máquinas que estão no campo. Atualmente a colheita e os tratos culturais recorrerem à tecnologia para maior eficiência.

Segundo Henrique Fratari Fernandes, responsável pelo Departamento de Agricultura de Precisão, o uso da tecnologia começou a tomar uma grande proporção em meados de 2019, com a chegada do drone de mapeamento. “Neste momento foi confirmado essa necessidade, no intuito de economia e na tomada de decisões”, explica.

 

Custos

Com o uso da agricultura de precisão o mapeamento da praga é feito, depois, o drone é direcionado apenas em uma área específica, economizando tempo e aumentando o rendimento. “O drone de mapeamento passa as coordenadas específicas para o de aplicação, economizando produto e aplicando somente no alvo”, pontua. E, realiza a pulverização em plantas daninhas de folhas largas, como por exemplo, mamona, corda de viola e etc.

Além disso, todos os equipamentos da colheita são equipados com pilotos automáticos. Um estudo da própria Usina comprovou que sem o uso do piloto automático, as máquinas chegam a pisotear 25% da área, dificultando o desenvolvimento da plantação e diminuindo o TCH para as próximas safras. “O piloto automático assume a direção da máquina andando na linha projetada para que não ocorra o pisoteio do canavial. Assim, o operador deve ser capacitado e ter domínio da tecnologia, agregando valor ao seu currículo”, pontua. 100% da colheita é realizada com o uso do piloto automático. Por isso, a Usina ministra treinamento e capacitação para os profissionais contratados.

 

Novidades

Para a safra 2020 foi realizada a implantação do monitoramento de máquinas remotamente pelo sistema de telemetria, na qual as colhedoras enviam informação para a C.O.I que monitora 24 horas a velocidade de colheita, as rotações por minuto (RPM) de extrator primário, a porcentagem do uso piloto automático, o tempo de motor ocioso e a eficiência de colheita.

“Em comparação ao primeiro mês de safra, que ainda não utilizávamos este sistema, já economizamos cerca de 26% de combustível de uso durante o motor ocioso. E como vantagem a eficiência de colheita aumenta e a operação fica mais preocupada com a qualidade de trabalho”, pontua.

 

(Informações: Comunicação)

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