Durante estada técnica em 14 de dezembro, na sede do Instituto Butantan, na capital paulistana, o prefeito Valmir Pedro se reuniu com a direção, apresentando o propósito de conhecer protocolos, a produção e tratar da aquisição da vacina Coronavac, desenvolvida pela chinesa Sinovac.
Em reunião com o diretor do Instituto Butantan, Dimas Tadeu Covas, o prefeito de Uruaçu, Valmir Pedro (PSDB), assinou em 14 de dezembro, protocolo de intenção para a aquisição da vacina Coronavac, desenvolvida pela Sinovac (farmacêutica chinesa) e produzida em parceria com a instituição pública centenária centrada na divulgação do conhecimento científico e no desenvolvimento de iniciativas e produtos que impactem beneficamente a saúde pública via expertise em ciência de base.
E, Claro, após aprovação e registro por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ou seja: a disponibilização para a população ocorrerá somente após a comprovação da eficácia, que deverá acontecer após a conclusão da terceira fase dos estudos clínicos e posterior permissão da Anvisa. Em 19 de outubro, o Governo de São Paulo e o Instituto Butantan anunciaram que a Coronavac é a mais segura entre as vacinas que estão em etapa final de estudos clínicos no Brasil. Desde 19 de novembro, em diferentes datas, houve desembarque dos insumos, oriundos da China, com imediatos processos de envase dos conteúdos de cada remessa.
Em informações da mesma data da visita, o Instituto Butantan decidiu atrasar a divulgação dos resultados de eficácia da Coronavac para já submeter à Anvisa, em 24 de dezembro, os dados da análise final do estudo e não da chamada análise interina, feita com informações de menos voluntários.
Prefeito comenta opções
Esclarecimento de Valmir Pedro: ‘Caso o governo federal faça a compra da Coronavac ou outra vacina com a mesma eficiência e distribua para os Municípios, nós estaremos acompanhando o plano nacional de imunização do Ministério da Saúde’. Valmir, que não abre mão de defender o de melhor para a saúde da população uruaçuense.
Reeleito em 15 de novembro, o chefe do Poder Executivo da cidade no Norte goiano se fez acompanhado na sede do Instituto Butantan, localizada na zona Oeste de São Paulo-SP, de Josimar Nogueira, secretário municipal da Saúde; e, doutor Alexandre Barrozo Marra, procurador-geral do Município.
Outros prefeitos
Também participaram da reunião, os prefeitos de Palmeiras de Goiás (Vando Vítor [PSDB], reeleito); Minaçu (Carlos Alberto Leréia [PSDB], eleito); e, Trindade (Marden Júnior [Patriota], eleito).
Prefeito de Hidrolândia e presidente da Associação Goiana de Municípios (AGM), Paulo Sérgio de Rezende (Paulinho) (PSDB), se reuniu em 10 de dezembro com o governador de São Paulo, João Dória (PSDB) e, com o diretor Dimas Covas, ocasião em que buscou informações sobre a possibilidade de disponibilizar vacinas contra o novo coronavírus (Covid-19) para os Municípios goianos.
AGM: busca de solução
O presidente da AGM justificou sua iniciativa em buscar essa solução junto ao governo paulista ao fato de que atualmente as populações nos Municípios demonstram o interesse de que a vacina chegue o mais rápido possível. Ao mesmo tempo em que as comunidades científica e médica afirmam que a medida mais eficaz para se contornar a pandemia da enfermidade é a vacina, o governo federal estava alheio ao problema e somente nos últimos dias é que se manifestou sobre o assunto, demonstrando interesse em executar um Plano Nacional de Vacinação. Vários prefeitos goianos mostraram-se preocupados com o problema e sugeriram a busca de uma alternativa para a obtenção da vacina.
Paulinho também lamentou o surgimento de críticas à iniciativa da AGM afirmando que “não se deve no momento politizar esse assunto. O problema é grave e a população aguarda com ansiedade a chegada da vacina. Não podemos cruzar os braços enquanto se aguarda decisões em instâncias superiores”. Salienta que desde o início da pandemia, convocados pelo Governo do Estado, “os prefeitos aderiram ao chamamento, adotando todas as medidas sugeridas pelas autoridades de saúde, inclusive com o fechamento do comércio. Estamos todos juntos na busca da melhor solução”, salientou – Em informações da Assessoria de Comunicação da AGM.
Já a Federação Goiana de Municípios (FGM), presidida por José de Sousa Cunha (PSDB), prefeito de Porteirão, tem apresentado posicionamento mais tímido, expondo querer ver providências, mas que a questão deve ser tratada pela esfera estadual.
Governador de Goiás, Ronaldo Caiado (Democratas) salientou na segunda semana de dezembro ter tranquilizado os prefeitos e que, por meio do Plano do governo federal, todos vão ter acesso à vacina.
Durante recente encontro com ministro da Saúde, em Goiânia, o governador manifestou: “Toda e qualquer vacina registrada, produzida ou importada no País, será requisitada, centralizada e distribuída aos Estados pelo Ministério da Saúde”.
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(Jota Marcelo)