“Hoje fica inviável a implantação de uma nova empresa em Goiás e isso nos preocupa muito”, externa o congressista Professor Alcides. Reunido com bancada goiana na capital federal Brasília, Ronaldo Caiado informou que esteve, antes, com o ministro de Minas e Energia, Almirante Bento Albuquerque.
O governador Ronaldo Caiado (Democratas) participou de reunião com a bancada federal de Goiás na tarde de 7 de agosto para tratar dos serviços prestados pela Enel no Estado, empresa que comprou a Celg em novembro de 2017 por R$2,187 bilhões, montante dividido com a Eletrobras, que era sócia da estatal.
Durante a reunião, realizada na Liderança do Governo na Câmara Federal, em Brasília, Caiado disse aos parlamentares que esteve, pela manhã, com o ministro de Minas e Energia, Almirante Bento Albuquerque.
O titular do Governo de Goiás deixou a entender que apresentará uma proposta de retomada da Celg pelo Estado. “Estamos avançando numa proposta que, realmente, vai ficar difícil para a Enel recusar sobre o que Goiás propõe”.
Engessado
Caiado tem apoio da maioria da bancada goiana na sua demanda com a Enel. Um dos participantes da reunião, o deputado federal Professor Alcides (PP) disse que o governador mostrou uma realidade caótica da Enel hoje em Goiás.
“A empresa que comprou a nossa Celg até agora não fez investimentos e isso faz com que o nosso Estado esteja engessado. Hoje fica inviável a implantação de uma nova empresa em Goiás e isso nos preocupa muito. Devemos nos reunir com o ministro das Minas e Energia e depois com o presidente [Jair] Bolsonaro [PSL] para que a gente possa encontrar uma solução para o problema da Enel”.
Na época da compra da Celg, a empresa italiana ficou de investir R$3 bilhões nos três anos seguintes em tecnologias e equipamentos para melhorar a qualidade do serviço prestado aos goianos, o que parece não estar acontecendo.
O governador vai levar adiante e a intenção dele é reivindicar a cassação do contrato de concessão de energia firmado com a empresa.
Por meio de nota, a Enel Brasil informou que não recebeu nenhuma notificação oficial do governo federal em relação à concessão de sua Distribuidora em Goiás.
(Comunicação)