Plano Safra deve ficar aquém do necessário, afirma deputado Zé Mário

De acordo com o deputado federal José Mário Schreiner (DEM-GO), setor precisa de novas fontes de recursos para auxiliar o produtor. “Precisamos discutir um plano plurianual para fortalecer o seguro rural no Brasil, tornar o setor produtivo rural mais atraente, mais seguro, para atrair mais investidores”, comenta.

 

Zé Mário: “O modelo atual de política agrícola protege a produção e não o produtor rural” – Foto: Wenderson Araujo/Assessoria do deputado

 

O deputado federal Zé Mário afirmou durante entrevista, em 11 de junho, que o Plano Safra 2019/2020 ficará aquém do esperado pelo setor agro brasileiro, mas que será o que é possível de ser apresentado pelo governo federal. O lançamento está previsto para 18 de junho, a partir das 10h30, no Palácio do Planalto, em Brasília. A expectativa é que o presidente da República Jair Bolsonaro (PSL) e a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, participem do evento.

Zé Mário também enfatiza a importância de fortalecer o seguro rural, com a implantação de um plano plurianual, que tornaria o setor mais atraente e seguro aos investidores. “Precisamos discutir um plano plurianual para fortalecer o seguro rural no Brasil, tornar o setor produtivo rural mais atraente, mais seguro, para atrair mais investidores”, diz o deputado.

Segundo o congressista, existe outro ponto da política agrícola que é prejudicial ao produtor. “A política de crédito é muito nefasta aos produtores rurais. A gente precisa fazer uma reflexão sobre isso. O modelo atual de política agrícola protege a produção e não o produtor rural”, afirma.

 

Propostas

Por meio da atuação de Zé Mário, que também é vice-presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), foi elaborado um documento em Encontros Regionais com produtores e lideranças rurais de todo o País e entregue à ministra da Agricultura, Tereza Cristina.

O conjunto de propostas contempla as demandas mais urgentes do setor agropecuário, como a garantia da previsibilidade orçamentária, a redução da burocracia, o aperfeiçoamento dos programas já existentes, incremento no volume e disponibilização dos recursos em época compatível com o calendário da atividade, além de fontes alternativas de crédito e redução da taxa de juros.

 

(Informações: Assessoria do deputado)

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