Música e poesia – ‘Juriti’ volta a voar

Sétima edição do Festival começa nesta quarta-feira 24 de novembro, de forma virtual, a partir das 19h, com transmissão ao vivo pelo YouTube. Promovido inicialmente na praça do Crimeia Leste, o Juriti cresceu e vem ocupando diversos espaços culturais de Goiânia

 

Artistas e produtores do Festival durante confraternização de encerramento do 6º Juriti – Foto: Mendesnate

 

Ave Eva – Vice-campeã na categoria Música, do 6º Juriti – Foto: Mendesnate

 

A Cia Novo Ato, instalada no Crimeia Leste, onde nasceu o Juriti, fará a abertura do Festival – Fotos: Divulgação

 

Depois de um longo período devido às medidas de segurança por causa da Covid-19, o 7º Juriti – Festival de Música e Poesia Encenada, tem início na quarta 24, dessa vez, por causa da pandemia, de forma virtual, produzido e exibido em formato online, a partir das 19h, com transmissão via YouTube pelo canal oficial da UFG, através do link https://www.youtube.com/c/UFGOficial. Aprovado pelo Fundo de Arte e Cultura do Estado de Goiás 2018, o evento prossegue até o dia 27 de novembro com extensa programação que envolve os 20 classificados de cada categoria e as apresentações convidadas vencedoras do 6º Juriti. Esta edição conta ainda com o apoio do Centro Cultural da UFG.

Ao todo, serão 49 apresentações de artistas de Goiás e do Distrito Federal. Os concorrentes recebem ajuda de custo no valor de R$300 e disputarão premiações nos valores de R$3 mil (1º lugar), R$2 mil (2º lugar) e R$1 mil (3º lugar), em cada uma das duas categorias: Música e Poesia Encenada. Além disso, haverá atrações convidadas, com pagamentos de cachês para os vencedores da edição anterior do Festival. A Cia Novo Ato, do setor Crimeia Leste, fará apresentação especial de abertura, completando a lista de convidados.

O coordenador geral do atrativo, Ricardo Edilberto, afirma que, por causa da pandemia, foi longa batalha até se chegar a esse formato do Festival e a equipe está determinada a realizar um grande evento virtual. “Essa experiência virtual é mais um capítulo de nossa história de resistência. O ‘Juriti’ é uma história de resistência pela arte. Nós nascemos dentro de um processo de resistência comunitária, depois quase morremos, retornamos com o advento das Leis de Incentivo à Cultura, crescemos e chegamos até aqui, nesta sétima edição, com pandemia e tudo. É um momento desafiador para todo mundo e para a gente também, mas estamos prontos para resistir novamente e, performaticamente voar nesse palco internético”, frisa, animado.

Devido à pandemia, e ao fato do evento ser realizado de forma virtual, a coordenação do Festival resolveu  optar por formato diferente do presencial, sem as eliminatórias, ou seja, os 20 classificados de Poesia Encenada e de Música vão se apresentar até  27 de novembro nos quatro dias do Juriti. Além disso, devido às dificuldades impostas, foi dada a possibilidade de gravações da música ou poesia encenada ou a apresentação ao vivo na estrutura montada para atender os que assim desejarem. Júri é formado por Renato Castelo, poeta, cantor e compositor; Diego Mascate, cantor e compositor; Valéria Braga, atriz, professora e diretora de teatro; e, Katarine Araújo, maestrina com mestrado em Performance/com Regência Orquestral pela Universidade Federal de Goiás (UFG), dará então o seu veredito ao final das apresentações.

A produtora cultural Lara Morena, outra coordenadora do Juriti, mantém também uma boa expectativa com esta experiência virtual. “Mais do que nunca, o mundo está percebendo que o ser humano não vive sem arte, mas a arte só resiste se valorizarmos os artistas. E é essa necessidade de valorização dos artistas que a sociedade organizada precisa evoluir, por meio de ações governamentais e outros mecanismos de apoio. Isso é fundamental e essa é a luta do Juriti, seja ele presencial ou virtual. Então, convidamos todos a participar dessa história de resistência com a gente, acompanhando as exibições, aplaudindo com ‘emojis’, comentando… Se é o que podemos fazer nesse momento, que seja e, vamos juntos, público, artistas e Juriti fazer desse evento um grande ato de resistência pela arte e pela vida”, conclama.

 

O Juriti na história

Criado por um grupo de jovens do setor Criméia Leste, em Goiânia, em 1993, o Festival, mesmo sendo competitivo, tem como característica principal a confraternização de artistas da música, poesia e artes cênicas, além de se notabilizar como um grande revelador de nomes na cena cultural do Estado. Realizado inicialmente na praça do Crimeia Leste, o Juriti cresceu e vem ocupando diversos espaços culturais da cidade, mantendo sempre a abertura envolvendo a comunidade onde nasceu.

Ao longo de sua história, o Juriti tem contribuído com o voo de poetas, bandas e cantores locais de vários estilos como a Carne Doce, Chá de Gim, Kleuber Garcez, Diego Mascate, Terra Cabula, Passarinhos do Cerrado, Erotori, Reuther, Bebel Roriz, Lorranna Santos, Milla Tuli, Paula de Paula, Flávia Carolina; dos poetas Kesley Rocha, Dayse Kenia, Luiza Camilo, Mazinho Souza, Camila Leite, entre tantos outros, além de diversos atores e companhias de teatro com encenações das poesias selecionadas.

 

 

7º Juriti – Festival de Música e Poesia Encenada

Este projeto foi contemplado pelo edital de Fomento a Festivais de Música do Fundo de Arte e Cultura do Estado de Goiás 2018.

O evento conta com o apoio do Centro Cultural da UFG.

Os concorrentes e as atrações convidadas terão à disposição uma estrutura profissional de exibição de lives. Em função da Covid-19, foi dada aos concorrentes também a opção de enviarem vídeos previamente produzidos.

 

(Informações: Carlos Pereira [MTB 1225] – Assessoria de Imprensa do 7º Juriti)

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