Assembleia Geral Ordinária (AGO), agendada para 11 de novembro, pode destinar os rumos da literatura e das artes em Uruaçu.
Auditório Jorge Gabriel Moisés da sede da Faculdade Serra da Mesa (FaSeM), 11 de novembro de 2023, 17h30, sem atraso – garantem os idealizadores. Eis os dados de Assembleia Geral Ordinária (AGO) que foi agendada por escritores, poetas, artistas de ligação com a literatura, as artes e outros talentos culturais.
Na pauta, atividades burocráticas e administrativas englobando a Academia Uruaçuense de Letras (AUL), fundada em 1998, por diferentes escritores e poetas; a Academia Uruaçuense de Letras e Artes Poetisa Izaura Charles Dantas, constituída contabilmente dia 2 de março de 2009 (CNPJ 10.779.894/0001-13) pelo saudoso geógrafo, radialista, redator, historiador, escritor, poeta, palestrante Ezecson Fernandes de Sá, falecido em 25 de maio de 2019; e, uma nova Academia, que pretende e tende abrigar todos os propósitos legais e positivos das duas anteriores, que, com o tempo, infelizmente, tomaram o rumo da inatividade. Ezecson não teve sucessor. Na AUL, que sequer um dia possuiu CNPJ, após estar no segundo mandato seguido, o bancário, redator, ativista cultural Carlos Henrique Alves do Rêgo (Carzem) pediu, em 22 de maio de 2022 exoneração do cargo, sem também ser substituído. Ou seja: cargos vacantes.
Em 2017, as duas foram unificadas, porém não há registro documental oficializando a iniciativa. Isso significa que permaneceram iguais estavam antes.
Informando que a novidade de agora está centrada na união, realização e em atitudes envolvendo o presente e o futuro, sem desprezo diante de todos e tudo acontecido antes, Edson Arantes Junior (Professor Edson) e José Marcelo Lopes dos Reis (Jota Marcelo), respectivamente prováveis futuros presidente e vice-presidente esclarecem que uma entidade necessita caminhar, andar para a frente, sem menosprezo ao que se viu antes.
Os dois adiantam que, entre os propósitos da frente cultural que objetiva ajudar a categoria literária e das artes em Uruaçu, 100% por meio de deliberações e orientações competentes, esse olhar para o agora/o amanhã e o bom aproveitamento de ocorrências frutíferas passadas ganham espaços especiais para em breve e sempre, inclusive no Estatuto em elaboração. Isso tudo será eternizado, documentalmente, oficialmente no Estatuto, algo legal e raro, pontuam.
Sobre união e realização, são enfáticos: os confrades e as confreiras merecem lidar com envolvimentos literários, artísticos e, outras realidades culturais, mas, de início é preciso uma organização interna, existir, trabalhar, unir, realizar, tolerar o que é legal. Determinados componentes sequer se conhecem pessoalmente.
Reconhecimento
Professor Edson e Jota Marcelo avaliam também que toda ação voltada para a coletividade vale a pena, excluindo quaisquer individualidades. E, pregam ainda a vontade máxima de valorização, reconhecimento justo aos integrantes, uma vez que, até mesmo, alguns, ainda não têm ciências de suas relevâncias e da relevância de cada trabalho deles. Uma valorização interna, para que, de forma natural, advenha a valorização pública.
De Jota Marcelo: “Uruaçu, ao longo da história, pouco valoriza suas preciosidades. Até hoje, por exemplo, não é sabida corretamente a importância do Memorial Serra da Mesa. A proporção da importância do conjunto de obras literárias da escritora, poeta, sertanista, ecologista Sinvaline Pinheiro, valorizada em Goiânia, Brasília, na França, mas, incrível, desprestigiada dentro de Uruaçu, cidade dela! Quantas pessoas, em Uruaçu, sabem a vitalidade dos poemas de Luiz Arapiraca? Quem, de fato, sabe enxergar a preciosidade da militância cultural do advogado, escritor, poeta doutor Mariano Peres? Por que não prezam devidamente a atuação de todos os educadores das instituições de ensino de Uruaçu? Por que Uruaçu ainda não tem um Centro de Convenções? Só agora, com o Valmir Pedro [PSDB] na Prefeitura, foi projetado! Foi medido, sem paixão, o impacto positivo das edições do evento ‘Temporada de Férias’, espetacularmente realizadas pela primeira gestão do Valmir?”.
Outros fatores, na reflexão dele: “Quem, verdadeiramente, tem conhecimento do incrível trabalho deixado pela querida e saudosa professora, poeta Áurea Celeste? Por que o Carzem ficou praticamente sozinho e, sob pressão, na AUL? Por que insistem em criticar os vereadores da legislatura 2005-2008, em conjunto com a então prefeita Marisa Araújo, também saudosa, por terem viabilizado, legalmente, a doação de um complexo estrutural civil ao governo federal, para instalação do IFG [Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás]? Por que, ao longo de parte considerável da história local, a maioria das autoridades uruaçuenses não participa de eventos culturais e educacionais? Alguém tem noção, por inteiro, das intelectualidades do saudoso médico Edmundo Fernandes de Carvalho ou do Professor Edson? E do sinônimo da ‘Festa do Caju’? Existe respeito total em relação ao enorme trabalho de décadas, desferido por doutor Cristovam Francisco de Ávila?… Além de outros talentos e questões que poderíamos listar aqui!”.
(Jota Marcelo e Márcia Cristina)