Bailarina de família uruaçuense pede ajuda para participar de ‘Festival’ de dança nos Estados Unidos

Lyvia Ramos Carvalho Ferreira Silva, filha de uruaçuenses, aluna de escola de dança pública e sonho de poder participar da competição em Nova Iorque – Foto/Imagens: Arquivo pessoal

 

A bailarina é um dos talentos do Balé do Teatro Basileu França. Além dos pais, algumas pessoas estão tentando ajudar Lyvia e colegas

 

Dados bancários para ajudar Lyvia, de laços com Uruaçu e, que conquistou vaga para a etapa final do Festival, a ser disputado nos Estados Unidos, mas precisa de R$10 mil para custear a viagem

 

Dados bancários para ajudar Lyvia. Grupo de bailarinos goianos selecionado, porém, sem condições de pagar a viagem. Todas as famílias, inclusive a dela, pedem ajuda. Os pais de Lyvia (Maria Matilde Ramos de Carvalho Silva/Jose Ferreira da Silva) são pessoas humildes e honestas

 

O casal Maria Matilde Ramos de Carvalho Silva/José Ferreira da Silva, que é de Uruaçu e reside em Goiânia, vive a expectativa de poder conseguir (através de doações ou patrocínios) juntar R$10 mil, valor necessário para que a filha Lyvia Ramos Carvalho Ferreira Silva (14 anos) possa viajar aos Estados Unidos participar do YAGP Yoth American Grand Prix, concurso de dança que agrupa artistas de todo o mundo.

Agendado para o período 10 a 22 de abril, em Nova Iorque, o evento é um grande atrativo e chama atenção do circuito global da dança, atraindo público expressivo.

Selecionada numa seletiva realizada em Uberlândia-MG entre 12 e 16 de julho em meio a mais de 500 participantes (com idades de nove a 19 anos) e se apresentando a uma exigente banca internacional de jurados (avaliadora das modalidades balé clássico de repertório, contemporâneo, jazz e danças urbanas), ela integra o corpo de bailarinos do Balé do Teatro Basileu França, estrutura do Instituto Tecnológico de Goiás Basileu França (Itego), pertencente ao Governo de Goiás. No mundo, mais de 10 mil jovens dançarinos participam anualmente das seletivas do concurso, concorrendo também a bolsas de estudos e contratos com companhias profissionais mundiais. Além de Uberlândia, metrópoles como Barcelona, Paris, Pequim, Sidney, Tóquio e Cidade do México recebem as seletivas.

Outros dançarinos da mesma unidade também se classificaram e cada um precisa igualmente de R$10 mil. A gestão estadual manifestou não ter recursos para ajudar os classificados.

 

Pai: ‘Comprar as passagens’

Os pedidos de ajuda da parte do casal Maria Matilde/José Ferreira acontecem de formas diversas, todas dentro da maior lisura, honestidade possível – até mesmo pela formação deles, pessoas da melhor qualidade e com parentes e amigos habitando em Uruaçu –, sendo que o prazo está vencendo.

“Para atingirmos o objetivo, devemos conseguir o quanto antes, pois precisamos comprar as passagens”, informou o pai José Ferreira ao JORNAL CIDADE, observando que “o Estado não está patrocinando nada. Até a bolsa que ela tinha, para cobrir despesas, está suspensa. Cada família vem tentando angariar fundos para viabilizar a participação, não está fácil, mas temos esperança de conseguir”.

Quem tiver o interesse de ajudar ou patrocinar Lyvia Ramos Carvalho Ferreira Silva, que faz ballet desde os cinco anos, através de qualquer quantia, a reportagem apresenta (acima) dados bancários enviados pela família ao JC.

 

Campanha também no ‘www.vakinha.com.br’

Ao mesmo tempo, uma campanha na internet está em andamento. Nessa plataforma digital a bailarina que tem raízes em Uruaçu, comenta:

‘Olá! Meu nome é Lyvia, tenho 14 anos e moro em Goiânia. Hoje estou em uma turma que representa o Estado de Goiás em competições pelo Brasil todo, trazendo prêmios e reconhecimento para Goiás na área da dança. Ano passado, participamos da seleção do YAGP, um Festival que ocorre em Nova Iorque, porém a nossa companhia, chamada Balé do Teatro Basileu França, é mantida pelo Governo de Goiás e não poderá nos ajudar e, o custo da viagem ficou alto. Quando você se torna bailarina o seu sonho é sempre poder estar dançando nos palcos mais premiados do mundo e esse é o meu. São poucos aqueles que conseguem e por sermos muito esforçadas nosso grupo conseguiu. Por isso, peço a ajuda de vocês para que eu consiga ir junto com minhas amigas a esse grande Festival!’.

 

(Jota Marcelo e Márcia Cristina)

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