SYGNUS, o Cisne.
Desliza o cisne na perspectiva sinuosa
Como nos lagos temperados dos trópicos meridianos
Formosos herbívoros dos leitos pantanosos
Que nas águas são como águias de pescoços longos
Cygnus formoso da constelação do zodíaco
Em torso alado na estupenda Vila Lactea
Cruzeiro do Norte no estandarte do Cristo
Oceano cósmico de escumilha prateada
Navegantes dos hemisférios celestes de crepúsculo
Entre plumagens e carícias no bico do entardecer
Majestosos cachaços ao móvel de patas curtas
Trompetes alados caídos do céu por descuido
E vivem gárrulos entre assobios e grunhidos
Monogâmicos seres, álacres e felizes
Mesmo no Patinho Feio do ballet dos Cisnes
Negros e selvagens nas águas do Reino Unido
Chocadores garbosos dos ninhos acasalados
Em fulvas plumagens de coloridos suportes
Grasnam como mudos durante toda a vida,
Mas podem cantar triste e belo na hora morte
Seis são os Cisnes nos contos ingleses
Outros prateados na série do Harry Potters
Reaparecem na face das moedas euro-finlandesas
Belos e selvagens nas Companhias francesas
O emproar esbelto dos cisnes ao impondo
Na negritude australiana do signo do ocidente.
Estrelando em filme no Feitiço do Patrono
Ou na heráldica dos brasões altivos e imponentes
Alvos e angélicos na merencória valsa do lago
Ou na tundra baixa da vegetação da miragem
Em circuito delicado da Austrália ou do ártico
Onde vivem até 40 anos em estado selvagem
Habitantes das formosas depressões do Equador
O cisne do norte é branco com o bico laranja
Grasnam aos bardos de um rouco cantador
Estridulando a liberdade como um grito de piranga
Doutor Abilio, bem-vindo ao time de articulistas do JORNAL CIDADE! Viva a cultura! [Editor-geral Jota Marcelo