Mamulengos – FILHOS LÚDICOS
Dois foram os gigantes no estudo da psique humana. E com eles eu começo estas reflexões; justamente sobre a psique (psiquê), ou o funcionamento comportamental, intencionalidade, desejos, os transtornos psíquicos enfim. Os dois próceres aqui lembrados são o psiquiatra austríaco Sigmund Freud (1856-1939) e Carl Jung (1876-1961). Qualquer profissional de saúde mental que queira saber muito deve, é imperioso, imprescindível que estude a fundo esses dois baluartes das Neurociências, da Psicologia e Psicopatologia humana.
Quando referimos a Freud, basta lembrar que ele estudou o que há de patológico na mente humana. O fisiológico também, como funciona a mente, a organização da psique, etc. Bastar rememorar a divisão do aparelho psíquico ou psicanálise em id, ego, superego. Já Carl Jung, estudou muito o que seria a estrutura fisiológica da mente humana, como é a normalidade. Como genial que foi também nesse estudo, descreveu também os tipos psicopatológicos, Jung exercia atividade clínica, atendia pacientes.
Em se falando de Jung, há aquela descrição do arquétipo da personalidade; a persona é a aparência que apresentamos ao mundo, a personagem que assumimos perante a sociedade, incluindo nossos papéis sociais, as roupas que vestimos e a maneira como nos expressamos nos mais distintos desejos, objetivos. Enfim, o desiderato de cada um. Muito interessante é como, em se falando de arquétipo de personalidade, como cada pessoa muitas e inumeráveis vezes esconde, escamoteia o seu verdadeiro desejo ou objetivo em cada ato, em cada decisão, em cada escolha e atitude, nas relações.
Neste modesto e esquemático artigo, falo por exemplo sobre os motivos, as razões, os ocultos e secretos desígnios da maternidade de muitas, de milhões de mulheres de aqui, de ali, de alhures, de algures, de nosso entorno e contorno. “Jung, ah, o genial Carl Jung, se vivo fosse hoje, quantas máscaras cairiam por terra como as catadupas do Niágara”. Frase proferida por um renomado psicanalista brasileiro.
Não é sem motivo que Jung, teorizou sobre as quatro principais funções cognitivas do indivíduo. Na mulher então, como elas estão presentes. Em muitas mulheres. São elas a sensação, o pensamento, o sentimento e a intuição.
Segundo essa teoria, lá no recôndito, à socapa, sub-repticiamente, um sem-número do sexo frágil, opta em ser mãe, apenas como tendo no bebê, no rebento e pimpolho, um objeto lúdico, uma espécie de boneca. Assim, são as mães bonecas, porque veem nos filhos, a figura daquelas bonecas com as quais brincaram na infância. E como essa teoria, se afigura na prática. Basta olhar para muitas mães que nenhuma vocação traz ou aptidão natural se expressa para a plena e completa educação de um filho, no sentido o mais lato, amplo e fiel. Além das mães bonecas existem muitos outros subterfúgios para a maternidade. Falarei em outro artigo.
Basta que olhemos em nossas cercanias e concretar as teorias psicanalíticas do grande psicólogo e psiquiatra que foi Carl Jung. Corroborado por Freud, ínclito Freud.
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