M Como Mulher (F Comme Femme) – Salvatore Adamo
Ela desabrochou numa bela manhã
No jardim triste de meu coração
Tinha os olhos do destino
Assemelhava-se ela a minha felicidade?
Ou parecia-se com minha alma?
Eu a colhi, ela era mulher
Mulher como M rosa, M como margarida
Ela transformou meu universo
Encantou toda a minha vida
A poesia cantava no ar
Eu tinha uma casa de bonecas
E em meu coração ardia a chama
Tudo era belo, tudo era mulher
Mulher com um M mágico, M como mágica
Ela acorrentava-me cem vezes por dia
Ao doce pelourinho de sua ternura
Minhas correntes eram apertadas pelo amor
Eu era mártir de suas carícias
Eu era feliz, e seria eu um infame?
Mas eu a amava, ela era mulher
Um dia, o pássaro tímido e débil
Veio falar-me de liberdade
Ela arrancou-lhe as asas
O pássaro morreu com o verão
Naquele dia fez-se o drama
E, apesar de tudo, ela era mulher
Mulher com um M todo cinzento, fatalidade
Na hora da verdade
Havia uma mulher e uma criança
Aquele menino em que eu me convertera
Contra a vida, contra o tempo
Fechei-me em minha alma
E compreendi que ela era mulher
Mas uma mulher com M alado, dei o fora
Salvatore Adamo nasceu em Comiso, na Sicília (Itália), em 1º/11/1943 e, entre outras qualificações, é cantor e compositor. Francófono ítalo-belga, gravou cerca de oitocentas e cinquenta canções em oito idiomas (italiano, francês, alemão, espanhol, inglês, japonês, português e holandês). A lindíssima F Comme Femme (1969) é uma delas. Canção que possui diferentes versões, inclusive a do brasileiro Geraldo Figueiredo, cantada por João Luiz, no compacto CPD (1969), pela gravadora Odeon
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