OPINIÃO

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‘EDITORIAL’ – Edição 455 (1º a 15/08/2025) – ‘Alfabetização máxima’

‘No ambiente familiar, vital cada pessoa incentivar o parente, amigo, conhecido que necessitar adentrar o ambiente de estudo’.

Investimento qualificado maior na alfabetização de pessoas jovens, adultas e idosas: uma necessidade urgente – Imagem: Instituto Rui Barbosa/Divulgação

 

No Brasil, as gestões federal, estaduais e municipais, em parceria com outras representações precisam investir com qualidade maior na alfabetização de pessoas jovens, adultas, idosas que, por um motivo ou outro, não tiveram oportunidades de adentrar unidades de ensino ou de não sequenciar os estudos. Quanto maior o índice de alfabetização, aprendizagem da sociedade do País, melhor para todos.

Algo possível através da valorização, estruturação sempre do Educação de Jovens e Adultos (EJA), que oferece educação para nas modalidades presencial e a distância, em rede de oportunidades para quem nunca estudou ou para quem não concluiu o ensino fundamental ou médio e deseja retomar os estudos. Cada frente que apoia tais ensinamentos deviam receber abatimentos consideráveis quando do pagamento de impostos. No ambiente familiar, vital cada pessoa incentivar o parente, amigo, conhecido que necessitar adentrar o ambiente de estudo. Por mais simples que seja o incentivo.

Fortaleza, capital do Ceará, abrigou dias 6 e 7 de agosto, o Seminário Nacional pela Alfabetização, reunindo lideranças políticas, gestores públicos, pesquisadores e especialistas da rede educacional brasileira, com debates focando avanços, desafios, estratégias para a alfabetização. Nesse encontro da anfitriã Associação Bem Comum, em parceria com a Fundação Lemann, o Instituto Natura e o Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (CAEd), a meta central versou sobre promoção de debates e reflexões englobando temas atuais relacionados à alfabetização de crianças na idade adequada.

Na programação, palestras, painéis temáticos e mesas redondas, somando profissionais expressivos: ministro da Educação, Camilo Santana; secretário de Educação do Rio de Janeiro-RJ e presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação das Capitais (Consec), Renan Ferreirinha; secretária de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Kátia Schweickardt; e, presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Manoel Palácios. Também, políticos de todas as esferas, secretários estaduais e municipais de Educação, representantes de instituições da área.

A secretária de Estado da Educação de Goiás Fátima Gavioli esteve presente e narrou avanços locais na Educação, com foco no programa AlfaMais Goiás, que tem transformado a alfabetização. “Mesmo com os desafios enfrentados durante a pandemia [da Covid-19], conseguimos alcançar resultado acima das expectativas, saímos de 13% em 2018 para 72,7%, em 2025. Ver que estamos no caminho certo é uma recompensa para todos que acreditam na força da Educação”, disse.

Que toda essa agenda resulte em benefícios vastamente maiores em favor da alfabetização e aprendizagem.

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