OPINIÃO

DIVERSOS

‘EDITORIAL’ – Edição 438 (16 a 30/11/2024) – ‘Polos regionais em Goiás’

A importância de Goiás aumentar seus polos industriais é uma necessidade

 

Novamente o JORNAL CIDADE destaca neste espaço que, quanto mais estruturadas forem as regiões goianas, melhor para o estado e a população, em âmbito geral, quando se trata de polos, sejam industriais, comerciais, da moda, tecnológicos, agropecuários, etc. Para que isso se torne realidade, é necessário comunhão de forças das iniciativas privada e pública. A primeira, com olhares voltados para instalações em diversas opções geográficas, não ficando raízes somente em partes específicas, resumidas. A segunda, oferecendo estrutura máxima, além de incentivos e chamadas, estímulos para que haja essa diversidade.

A importância, por exemplo, do Norte goiano se tornar polo industrial, também Vale do São Patrício, do Nordeste, do Entorno do Distrito Federal, do Oeste, do Vale do Araguaia, e outros, é uma necessidade. A importância de Goiás aumentar seus polos industriais, dinamizando a economia, é uma necessidade ainda maior.

Estruturas e forças industriais de polos industriais goianos, como os da Grande Goiânia, de Anápolis e de Rio Verde, atestam isso, com enormes fortalecimentos regionais.

Com as indústrias, chegam vasta cadeia interligada a ela – clusters, os agrupamentos de empreendimentos menores –, e somando tudo, centenas de empregos, mais geração de impostos, tributos, fortalecimento na economia. Investidores; Governo de Goiás; prefeituras; Câmaras Municipais; Terceiro Setor; entidades associativas comerciais, industriais e agropecuárias; vontade; diálogo; geografia; Arranjos Produtivos Locais (APLs), outros detalhes. É, de fato, uma junção de forças que se colocadas em prática, a coisa sai.

Um recorte apenas, e em Goiás pode se tornar polo de empresas de tecnologia, aponta mapeamento do governo do estado, publicado pelo Observatório de Emprego e renda (oportunidades.go.gov.br), consta esse trecho, aqui transcrito sem adaptações:

O Mapeamento do Ecossistema Goiano de Inovação, desenvolvido pelo Centro de Excelência em Empreendedorismo Inovador (Hub Goiás), da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), revelou que Goiás pode se tornar um polo de empresas de tecnologia. Segundo os dados, empresas do setor de desenvolvimento de software e ligadas ao agro concentram o maior número entre as 212 startups identificadas em 19 cidades goianas. Goiânia apresenta maior número de startups, seguida de Anápolis, Rio Verde e Aparecida.

Foi identificado que estas empresas atuam em 134 segmentos e 54 áreas. A área do agronegócio concentra 20,75% das empresas. O levantamento mapeou também as instituições de formação, incluindo os 17 Colégios Tecnológicos (Cotecs) e as cinco Escolas do Futuro. Foram analisadas 140 Instituições de Ensino Superior (IES).

Quanto ao setor de atuação, destacamos o agronegócio (15%), alimentício (7,23%), bancário (5,42%), mineração (5,42%) e fabricação de biocombustível (4,82%).

O negócio e agir! Lutar, lutar, lutar por tudo isso!

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