‘EDITORIAL’ – Edição 417 (1° a 15/01/2024) – ‘Você, família, dengue!’
Dengue e outras doenças envolvendo larvas e o mosquito: a situação em todo o Brasil exige atenção máxima, com cada um, de verdade, devendo fazer a sua parte! Segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), 1.094 pessoas morreram ano passado no País, contra 1.053 óbitos de 2022. Goiás: 44 mortes, mais igual número de casos investigados. No Estado, em 2022, foram contabilizados 182 óbitos.
Existem registros em todas as Unidades Federativas, com o Ministério da Saúde (MS) providenciando em poucos dias, doses iniciais da vacina (de nome Qdenga [disponível na rede de saúde privada faz algum tempo]) contra a dengue, ofertadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A farmacêutica fabricante Takeda vai entregar, aos poucos, até novembro.
Todo cuidado é pouco, com a gravidade dessa época do ano representar perigo elevado, face ser período chuvoso, em adversidade que simboliza transtorno e tristeza para pessoas de todas as classes sociais das zonas urbana e rural, muitas crianças, pessoas já portadoras de outras doenças, com quadros se complicando.
Prevenir é fundamental, pois trata-se de doenças super silenciosas e, pelo fato de o brasileiro ser bastante conservador, sua maioria não dispensa atenção devida para com a prevenção dessas enfermidades (que matam mais que algumas outras que tanta atenção têm da parte de muitos); não acreditam, como deviam, que alguém da família possa lidar com isso; que tais doenças não chegarão ao lar de sua família ou ao seu local de trabalho. E, saber que em muitos casos, tais enfermidades nascem justamente nesse lar ou endereço profissional. Quem mais se preocupa com a dengue e as doenças afins são pessoas já vitimadas por elas e parte de seus familiares.
A transmissão é alta, as vítimas existem, aos montes, infelizmente algumas fatalmente, com ocorrências de diferentes casos recentes resultando em óbitos dentro de Goiás, incluindo a capital Goiânia e Uruaçu, respectivamente cidades da matriz e da filial do JORNAL CIDADE.
A maioria das pessoas ignora a dengue e as demais doenças de relação com o cruel mosquito Aedes aegypti, se preocupando mesmo somente com outros perrengues do corpo. Para piorar, o poder público brasileiro em geral de todas as instâncias não volta a devida atenção para com a causa.
Mais que um desafio, fica uma motivação que tem intuito de ajudar: hoje, amanhã, depois de amanhã, observe aí, nas acomodações de sua habitação ou de ponto de trabalho, como estão o lixo, os entulhos, os galhos, os ralos, as caixas d’água, os pneus, as garrafas, as latas, as telhas, os plásticos, além de outros recintos propícios para o mosquito se multiplicar!
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