CULTURA & EDUCAÇÃO

DIVERSOS

‘Daqui pro Méier’ – Chico Amaral e Ed Motta

Ainda tenho que andar bem

Do Leblon ao Catete

Daqui pro Méier

Ninguém imagina a cidade

Que se vê do meu táxi

Há que se estar aqui

Porque a gente conhece

O retrato da espécie

Quantas semanas também

Se eu contasse as memórias

Tinha belas histórias

Ouço dizer

Sinal, um casal do Sul ao museu

Final do canal, errei

Me lembrei

Te vi no jornal

Gostei do jogo

E agora, quem vai admitir?

Sei que os bancos não vão

Absurdos, curdos

Ainda tenho que andar bem

Do Leblon ao Catete

Daqui pro Méier

Ninguém imagina a cidade

Que se vê do meu táxi

Há que se estar aqui

Hoje eu quero jantar bem

E o rádio me chama

Daqui pro Méier, não dá

Tem o bar do uruguaio

Feijão preto com paio

Mais tarde eu saio, amor

Túnel

Um casal do Sul ao museu

Final do canal dobrei, errei

Te vi no jornal

Gostei da música

E agora, quem eles vão demitir?

Sei que é difícil explicar

Absortos, tortos

Ainda tenho que andar bem

Do Leblon ao Catete

Daqui pro Méier

Ninguém imagina a cidade

Que se vê do meu táxi

Há que se estar aqui

Hoje eu quero jantar bem

E o rádio me chama

Daqui pro Méier, não dá

Tem o bar do uruguaio

Feijão preto com paio

Mais tarde eu saio, amor

 

Chico Amaral (Belo Horizonte-MG, 1957) é compositor e saxofonista; e, Ed Motta (Rio de Janeiro-RJ, 1971) é compositor, cantor e produtor musical. Canção do álbum Manual Prático para Festas, Bailes e Afins (1997), pela Universal Music

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