ANA LUIZA ‘[À minha filha:’
Na fímbria do horizonte da terra que amei
Brilha a estrela vésper, que então adorei
Vi-te, Ana Luiza, em noite constelada
Qual nume de estelas na imensidão espiralada
……………
Princesa encantada, que riso dolente
Bailando apresado o corpinho pudente
Mãos finas de fada, me afagam o rosto
Na aurora da vida, perspectiva o meu porto…
……………
Mistério sagrado, de alma sincera
Profundo amor, que nada altera
Domina o espaço, fanal que reluz
Viaja no tempo, eternidade de luz
Mas, e se eu partir…
Dois meteoros do céu cairão
Assim como duas lágrimas de saudades de ti
No silêncio eloquente da minha última estação
E a imortalidade de alma em nova edição.
(O poema acima foi objeto de composição pelo cantor anapolino Roberto Brenner.)
2 Comentários
Ótimo poema!
Dr. Abilio, que lindos versos para um sublime amor. Seu coração de tamanha grandeza que irradia bondade por onde passa. Um abraço cheio de ternura e paz aos dois, pai e filha. Laços sagrados.