OPINIÃO

DIVERSOS

‘EDITORIAL’ – Edição 400 (16 a 30/04/2023) – ‘Norte-Sul, Municípios e os terminais’

Aproveitando que a Ferrovia Norte-Sul (FNS) praticamente é uma realidade hoje em dia, os Municípios têm oportunidades variadas em relação a linha férrea. Planejamento, atração de investimentos, constituição de parcerias e bom relacionamento com investidores, além de outras iniciativas, são fatores primordiais. Toda localidade que sediar terminal ferroviário – facilitando o escoamento da produção até os portos brasileiros –, se beneficiará ainda mais, com economia aquecida e geração de empregos.

A edição 278 do JORNAL CIDADE (quinzena 16 a 31 de março de 2018) trouxe em seu Editorial A Norte-Sul precisa ser de todos, fomentando a economia, essa parte:

Em um País que muito se desperdiça, impressiona o quanto o governo federal deixa de atuar adequadamente em favor de causas que tantos benefícios renderiam e seriam compartilhados por todo o Brasil, contemplando a economia, as gestões estaduais e os Municípios.

O segmento transporte, no mundo inteiro, é caro. Caro porque tem manutenção cara. Em uma das alternativas para a busca de economia maior, existe, de fato, a possibilidade de popularização do transporte ferroviário de carga neste País extenso e, que, mesmo sob determinada desorganização, detém o maior sistema ferroviário da América Latina.

Uruaçu, em Goiás, localidade sede do JORNAL CIDADE, conviveu décadas com a expectativa da construção, passagem de trecho em terras suas e operacionalização (funcionamento) da Ferrovia Norte-Sul (FNS), empreendimento da VALEC Engenharia, Construções e Ferrovias S.A., empresa pública, sob a forma de sociedade por ações, vinculada ao Ministério dos Transportes.

‘Logística regional de transporte de minério de ferro e o desenvolvimento da exploração de outros minerais, bem como, viabilizará nova alternativa para o escoamento da produção de açúcar, milho, etanol, soja e seus subprodutos farelo e óleo na área de influência da ferrovia’, atesta a VALEC, em comunicado institucional..

Também:

O volume de cargas transportadas no Brasil por trens apresentou crescimento de cerca de 30% (2006-2016), segundo o Anuário do Setor Ferroviário, publicação da ANTT. Imagina se ordem maior fosse realidade no segmento. Nunca é demais lembrar as cargas típicas do modal ferroviário: produtos siderúrgicos, grãos e afins, minério de ferro, cimento e cal, adubos, fertilizantes e similares, derivados de petróleo, calcário, carvão mineral e clinquer e contêineres..

Série de rodadas de negócios são realizadas. Negócios oferecidos contemplam as iniciativas pública e privada. O leque de oportunidades com o empreendimento férreo é enorme!

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