Alego avaliza decreto de calamidade financeira em Niquelândia
Estado de calamidade possibilita, por exemplo, que a gestão municipal incremente sua arrecadação com repasses de recursos do governo federal.

Declaração de calamidade pública em Niquelândia tem duração de 180 dias – Foto, inclusive da home: Hellenn Reis/Agência Assembleia de Notícias
A Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) do Assembleia Legislativa de Goiás aprovou, na terça 15 de abril, a declaração de calamidade pública financeira em Niquelândia, localidade nortense.
O projeto de decreto legislativo número 5.335/25 solicita autorização para declarar calamidade pública no âmbito da Secretaria Municipal da Fazenda de Niquelândia durante 180 dias, passíveis de prorrogação conforme a necessidade. Assinado pelo prefeito da cidade, Eduardo Moreira (Novo), o texto informa que o Tesouro Municipal apurou que a dívida atual está no patamar de R$610.401.913,62. O valor corresponde a 284% da receita corrente total do exercício anterior (2024).
Além disso, expõe a matéria, estoques de insumos de uso frequente, tais como “merenda e medicamentos”, encontram-se atualmente abaixo do nível considerado aceitável. Nesse sentido, a calamidade tem como objetivo manter o equilíbrio fiscal e financeiro das contas públicas dando cumprimento a todos os limites fixados pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
O estado de calamidade possibilita, por exemplo, que a gestão municipal incremente sua arrecadação com repasses de recursos do Executivo federal.
Relatoria
O relator do projeto na CCJ, deputado estadual Virmondes Cruvinel (UB), apresentou parecer pela diligência, isto é análise, por parte do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) na reunião de 13 de março. Na semana passada, após a manifestação do órgão pela aprovação, ele apresentou parecer favorável à proposição, mas o relatório sofreu pedido de vista de deputados e teve sua votação no colegiado adiada.
Na terça, o texto voltou à pauta com apreciação do voto em separado de um dos parlamentares que haviam pedido vista, Antônio Gomide (PT). Durante a discussão, o líder do governo na Casa, Talles Barreto (UB), afirmou que o parecer de Gomide “queria que as determinações do TCM fossem citadas uma a uma, o que não é necessário, porque elas deverão ser cumpridas de qualquer forma”. Com isso, Barreto apresentou outro voto em separado pela aprovação da proposta, chancelando, também, as recomendações e informações contidas no relatório expedido pelo Tribunal. Na tramitação convencional, o texto seguiu para apreciação em fase única e nominal pelo plenário.
(Informações, sob adaptações: Agência Assembleia de Notícias)
- 12/06/2025 10:01:55 - ‘Pecuária/2025’ de Uruaçu: seis dias de atrações diversificadas
- 05/06/2025 22:01:55 - Lotofácil: aposta de Goianésia leva mais de R$4,3 milhões
- 22/05/2025 11:33:06 - Rubi S.A. dobra exportação de energia
- 12/05/2025 10:20:54 - Goiás acende alerta no ‘Maio Amarelo’ com alta de acidentes nas rodovias federais
- 03/05/2025 14:17:41 - Morre Silvio Francisco Dias
- 15/04/2025 16:12:53 - Rubi S.A. conclui com sucesso mais uma etapa do treinamento ‘Aperfeiçoar’
- 29/03/2025 13:11:18 - Oficina resulta em restauração de acervo do Memorial Serra da Mesa
- 20/03/2025 10:16:45 - Rony Piettro registra boas-vindas para Luciana Arminda
- 01/03/2025 21:55:28 - Mega-Sena de quase R$42 milhões para São Miguel do Araguaia: maior prêmio da história do Norte goiano
- 04/02/2025 12:01:54 - Cursos profissionalizantes gratuitos: usinas CRV Industrial e Rubi S.A. abrem inscrições
- 30/01/2025 15:09:05 - Alto Horizonte terá ponto de atendimento do TJGO
- 16/01/2025 11:20:51 - Juiz Wilker André Vieira Lacerda na comarca de Uruaçu
- Ver todo o histórico