‘Versos em travessia’ – Meirinha
Escrever é como brincar com a sorte
E o verso brota saltitante e sem norte
Um simples toque de beija flor em galopante trote
Mergulhos sorrateiros de um dia iluminado por sol forte
Escrever é um ato quiçá
E o verso xispa aqui, ali, acolá
E como lavra de vulcão
Se lança em trem bala na busca da sabedoria de ancião
Palavras soltas que dissipam ilusão
Versos tolos, sem noção
Escrever é como meditar sobre o crepúsculo sombrio
E o verso repousa no porão do navio
Solitário como o canto do bacurau hostil
Verso sombreado
Nem é noite, nem é dia
Verso transbordante em magia!
Meirinha é natural de Uruaçu. Membro da Academia Uruaçuense de Letras (AUL). Professora/pesquisadora da Universidade Federal de Goiás (UFG), esposa, mãe – “Com a maternagem partilho as delícias e as responsabilidades de ser mãe de dois meninos e uma menina, adultos que já se multiplicaram, hoje são seis, os filhos/filha dos meus filhos/filha. Amparada pelo conhecimento formal e por vivências plurais traço diálogos com as discussões de gênero, feminismos, raça, direitos humanos, estudos decoloniais e antropologia. Nos anos de 1990, descortinei mulheres em marchas armadas, – as vivandeiras, guerreiras da Coluna Prestes – objeto de estudo na graduação (UCG [hoje Pontifícia Universidade Católica de Goiás {PUC Goiás}] 1998) e no mestrado (UFG 2001). Em 2008 (UnB [Universidade de Brasília]), defendi a tese de doutorado ‘Vivendo a verdadeira vida: vivandeiras, mulheres em outras frentes de combates’. A atuação docente levou-me a residir na cidade de Goiás por 20 anos. Na centenária Vila Boa ministrei aulas na UEG [Universidade Estadual de Goiás] e na UFG. Juntamente com outras mulheres criamos Conselhos, Fóruns, Coletivos, etc. Em 2017, recebi o ‘Título de Cidadã Vilaboense’. Entre as militâncias e a produção acadêmica, também atuei na gestão de 2013 a 2017, fui eleita diretora da Regional Goiás da UFG. De 2009 a 2013, a vice direção. No ano de 2016, organizei o livro ‘Direitos Humanos das Mulheres: múltiplos olhares’. Em 2017, publiquei pela CEGRAF/UFG, o livro de poemas ‘Afagos e afetos – sopros ao vento’. Há 13 anos coordeno o Coletivo Feminista GSEX (Gênero, Direitos Humanos e Sexualidade). Atualmente coordeno também o jornal ‘Pasquim Feminista: Informativo Libertário Rosa Gomes’. E-mail meire.ufg.goias@gmail.com. O JORNAL CIDADE publica desde a edição 409 (1º a 15/09/23) obras dos 22 integrantes da antologia poética As tranças de Ana, organizada pelo escritor e poeta Itaney F. Campos (natural de Uruaçu, Norte goiano), [s. n.], lançada em 1º/09/23, na capital Goiânia, na sede do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-GO), presidido por Itaney; e, em Uruaçu, dia 11/11/23, no auditório Jorge Gabriel Moisés da Faculdade Serra da Mesa (FaSeM). Fonte, com atualizações: coletânea e Divulgação
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