Videoarte experimental ‘EU’ abre curta temporada com exibição na Vila Cultural Cora Coralina

Produção goiana tem apoio do Fundo de Arte e Cultura e fica em cartaz até 8 de julho na capital do Estado, com entrada gratuita.

O projeto tem entrada gratuita e fica em cartaz até sábado 8, das 9 às 16h, em projeção contínua – Foto (acima e da home): Divulgação

 

A Vila Cultural Cora Coralina abre espaço nesta quinta 6 de julho, às 19h, para exibição da videoarte experimental EU, filme que traz na direção Letycia Rossi e Henrique Rodovalho. O projeto tem entrada gratuita e fica em cartaz até sábado 8, das 9 às 16h, em projeção contínua.

EU é uma instalação-filme projetada em looping por três telas simultaneamente, entre as quais o espectador caminha a partir do instante em que chega, sem começo ou fim obrigatórios. “Nossa ideia foi criar uma espécie de monóculo coletivo em que a fotografia é substituída pelo cinema. Uma ‘situação-cinema’ que se desenrola no espaço de uma galeria, onde o espectador pode construir sua própria experiência cinematográfica, tornando exponencial a abrangência da obra”, explica Letycia Rossi que também assina a concepção do projeto.

 

EU partido e outros ‘EUS’

O projeto EU nasceu da experiência que Letycia Rossi atravessou como imigrante na Alemanha. A sensação de “eu partido” da artista multiplica e explode “outros eus” do próprio espectador por meio de uma estética de espelho quebrado, em que cada caco reflete a parte e o todo ao mesmo tempo.

“Uma personagem. Um corpo em movimento numa dimensão espacial além de sua realidade física. A bailarina argentina Irupe Sarmiento desenha o sujeito e seus múltiplos estados emocionais”, resume o codiretor e coreógrafo Henrique Rodovalho – conhecido pelo público como fundador e diretor premiado da Quasar Companhia de Dança Contemporânea.

 

Parceria

Reunindo trabalhadores da arte que escolheram atuar juntos em diferentes momentos ao longo de suas carreiras, o videoarte experimental EU é um encontro de criadores, artistas, técnicos e produtores de três Países (Brasil, Argentina e Alemanha) e foi desenvolvido bem a moda do século 21: parte na Alemanha (Hamburgo), parte no Brasil (São Paulo e Fortaleza) e parte na virtualidade.

Aprovada no Edital de 2017, do Fundo de Arte e Cultura (FAC), mecanismo de fomento do Governo de Goiás, gerenciado pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult), a obra teve os recursos liberados às portas da pandemia, em 2019, e agora estreia curta temporada em Goiânia.

 

(Informações: Secretaria de Estado da Cultura – Governo de Goiás)

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