Parlamentar destaca: além de tratar-se de um sonho do “maior benfeitor” da história de Aparecida de Goiânia, a mudança contribui para elevar a autoestima da população aparecidense.

Durante sessão de 7 de junho, Paulo Cezar ocupou a tribuna para defender a aprovação do projeto – Foto (acima e da home): Denise Xavier/Alego
Atendendo a um pedido feito ainda em vida pelo então prefeito Maguito Vilela, o deputado estadual Paulo Cezar Martins (PL) apresentou, ano passado, projeto de lei que altera o topônimo de Aparecida de Goiânia para Aparecida. A matéria está em tramitação na Casa. Durante a sessão ordinária desta quarta-feira, Paulo Cezar ocupou a tribuna para defender a aprovação do projeto.
Ele argumenta que além de tratar-se de um sonho do “maior benfeitor” da história de Aparecida de Goiânia – Maguito Vilela, prefeito nos mandatos 2009-2012 e 2013-2016 –, a mudança contribui para elevar a autoestima da população aparecidense.
O projeto prevê que os mapas e os novos documentos oficiais que se referirem ao Município como sendo Aparecida de Goiânia sejam alterados, após plebiscito junto à população. Paulo Cezar avalia que Aparecida é uma das cidades que mais crescem no País e hoje, ao contrário de tempos passados, já não é mais uma “cidade-dormitório”, mas um dos Municípios mais prósperos do Brasil, com forte vocação para o desenvolvimento industrial.
Aparecida de Goiânia foi criada pela lei de 4.927, de 14 de novembro de 1963. O então Povoado instalou-se por meio de uma doação de terras realizada por grupo de fazendeiros à Igreja Católica, cuja área pertencia ao Município de Pouso Alto, atual Piracanjuba. O pequeno aglomerado urbano foi crescendo e se transformou em Vila e, posteriormente, em Distrito.
Vários topônimos
Em sua história, possuiu vários topônimos: Aparecida, Vila Aparecida de Goiás, Distrito de Goialândia, Distrito de Aparecida e Aparecida de Goiânia. Contudo, em novembro de 1963, com sua emancipação política, recebeu o topônimo definitivo: Aparecida de Goiânia.
Paulo Cezar Martins alega que o último topônimo não é consenso entre os moradores da localidade, visto que passa a ideia de “submissão” a Goiânia. Por fim, o parlamentar defende que somente um plebiscito pode colocar à polêmica, “porque a palavra final caberá à população aparecidense”.
(Informações: Comunicação)