CULTURA & EDUCAÇÃO

DIVERSOS

‘A disputa’ – Salomão Sousa

Tens as raízes do medo

se me ponho em campo

e me disputas.

A vitória, o todo

do trecho a ser

a disputa.

 

As regras fogem ao jugo.

Me pões aos pedaços

e me asseguras.

Te unes à alegria

e me sobras triste.

 

Brotas as vinhas

sem o semeio.

O tempo

te surpreende em verão

quando ainda sinto frio.

 

‘A disputa’ – Salomão Sousa

 

Tens as raízes do medo

se me ponho em campo

e me disputas.

A vitória, o todo

do trecho a ser

a disputa.

 

As regras fogem ao jugo.

Me pões aos pedaços

e me asseguras.

Te unes à alegria

e me sobras triste.

 

Brotas as vinhas

sem o semeio.

O tempo

te surpreende em verão

quando ainda sinto frio.

 

Salomão Sousa nasceu em Silvânia-GO, no ano de 1952. Na década de 70, participou parcialmente do movimento Poesia Marginal. Organizou as antologias Em canto cerrado (de poesia) e Conto candango, com escritores de Brasília. É um dos 47 poetas incluídos no número que a revista portuguesa Anto dedicou em 1998 à literatura brasileira em comemoração aos 500 anos da descoberta do Brasil. Está inserido na Antologia da nova poesia brasileira (1992), de Olga Savary; e, na A poesia goiana do século XX, de Assis Brasil. Informações: www.antoniomiranda.com.br (com atualização de outubro/2020)

2 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

error: Conteúdo Protegido!!