‘Hora sagrada’ – Maria Isabel Câmara
Ti espero.
Sob o travesseiro
a tesoura segura
o Ouro
o Trigo
o abraço ligeiro
de quem tem cheiro
das coisas pagãs
anãs sob o linho fino
o vinho rasteiro.
Faço a feira
da Orgia
que pia, escorregas,
cortando ligeira
a noite do dia que me alivia.
E aí só cria
meu mundo de fantasia
Agora vê se não chia
Você não é minha tia.
Maria Isabel Câmara (Três Corações-MG, 1940-Goiânia, 2006) foi uma poeta e dramaturga brasileira. Em dados da ótima página cultural www.antoniomiranda.com.br, do escritor maranhense (para ficar em apenas uma denominação) Antonio Lisboa Carvalho de Miranda, a seguir constam dados da genial artista Maria (publicação de janeiro de 2018 e ampliada em junho do mesmo ano) – Sua estreia no teatro foi como atriz, numa montagem da peça Nossa Cidade, de Thornton Wilder, em Belo Horizonte. Mudou-se para o Rio de Janeiro e em 1968 e levou sua primeira peça, Os Viajantes, ao palco do Conservatório Nacional de Teatro. O texto foi mais tarde adaptado para a TV por Domingos de Oliveira. Em 1969, estreou As Moças no Teatro Ipanema, retratando a contracultura ao mostrar em cena duas mulheres que dividiam um apartamento e expunham de forma poética os problemas da juventude da época. A peça lhe valeu o Prêmio Molière de 1970. Voltou a trabalhar como atriz em Hoje é Dia de Rock, no ano de 1971. Participou da antologia 26 Poetas Hoje, apesar de não ser propriamente uma integrante da geração da poesia marginal […]. Na década de 1990, abandonou o mundo dos espetáculos e passou a morar na capital de Goiás, Goiânia, onde morreu em 2006
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