PAINEL CULTURAL

DR. ABILIO WOLNEY AIRES NETO

ANA LUIZA ‘[À minha filha:’

Na fímbria do horizonte da terra que amei

Brilha a estrela vésper, que então adorei

Vi-te, Ana Luiza, em noite constelada

Qual nume de estelas na imensidão espiralada

……………

Princesa encantada, que riso dolente

Bailando apresado o corpinho pudente

Mãos finas de fada, me afagam o rosto

Na aurora da vida, perspectiva o meu porto…

……………

Mistério sagrado, de alma sincera

Profundo amor, que nada altera

Domina o espaço, fanal que reluz

Viaja no tempo, eternidade de luz

 

Mas, e se eu partir…

Dois meteoros do céu cairão

Assim como duas lágrimas de saudades de ti

No silêncio eloquente da minha última estação

E a imortalidade de alma em nova edição.

 

(O poema acima foi objeto de composição pelo cantor anapolino Roberto Brenner.)

2 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

error: Conteúdo Protegido!!