Campanha usa a ‘hashtag’ ‘#sematendimentosemoportunidade’ para contar a história do Paulo César e da Giovanna nas Redes sociais. Meta visa alertar para os impactos negativos da falta de acesso à reabilitação.
Paulo César, 34 anos, foi vítima de arma de fogo em 2014 e, quando chegou à Associação de Assistência à Criança Deficiente, só conseguia ficar deitado. Graças à reabilitação, hoje ele se desloca com independência e se formou em Psicologia. Faz aprimoramento na AACD e já projeta mestrado e doutorado na área.
Giovanna Longinho teve problemas no parto que afetaram gravemente o seu braço direito. Chegou à Associação com menos de um mês de vida e, com a reabilitação e três cirurgias, teve a oportunidade de seguir seus estudos sem atrasos. Hoje, ela é universitária no curso de Fisioterapia.
Com histórias de superação em comum, os dois são personagens da campanha Sem atendimento, sem oportunidade, da AACD. O objetivo é alertar para os impactos negativos da falta de acesso à reabilitação, que tem consequências que vão além da falta de mobilidade, como baixa escolaridade, desemprego e isolamento social.
Os posts mostram como a falta de reabilitação e cirurgias necessárias podem agravar diversas patologias dentro do campo da deficiência física. A campanha pode ser conferida nas redes sociais da entidade: Facebook, Instagram e Youtube.
Doações para a AACD
“Essa campanha tem como objetivo chamar a atenção da sociedade para a causa da AACD. Precisamos de mais engajamento das pessoas físicas e empresas para que efetivamente a gente consiga transformar esse cenário que hoje ainda está longe do ideal. A inclusão da pessoa com deficiência tem que estar entre as principais pautas do Brasil”, diz Edson Brito, superintendente de Marketing e Relações Institucionais da AACD.
De acordo com a mais recente Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em levantamento feito em parceria com o Ministério da Saúde (MS), cerca de 68% dos brasileiros com deficiência não possuem instrução ou têm o ensino fundamental incompleto. Entre a população sem deficiência, esse índice é de aproximadamente 31%. Somente 28,3% das pessoas com deficiência em idade de trabalhar (a partir dos 14 anos) estão no mercado de trabalho no Brasil. Entre as pessoas sem deficiência, o índice é de 66%.
Para contribuir com a AACD, acesse o site.
Outra forma de doar é via Pix, por meio da chave doeaacd@aacd.org.br.
Sobre a AACD
Fundada em 1950, a AACD possui infraestrutura completa dedicada à reabilitação e habilitação de pessoas com deficiências físicas e pacientes ortopédicos — composta por um hospital ortopédico, sete unidades de reabilitação e cinco oficinas para fabricação de produtos ortopédicos. Realiza em média 800 mil atendimentos anuais para pacientes de todas as idades, via Sistema Único de Saúde (SUS), particular e convênios.
A entidade ainda conta com a unidade escolar AACD Lesf, a área de ensino e pesquisa para disseminar conhecimentos, a AACD Esporte, que contribui por meio da prática esportiva para a inclusão da pessoa com deficiência e, com o projeto de cooperação técnica, que leva o padrão de excelência e a expertise da instituição para diversas partes do Brasil, por meio de entidades parceiras. Para mais informações, acesse o site, clicando aqui.
(Informações: CDI Comunicação)