Sistema Faeg/Senar alerta para situação de emergência na Bacia do rio Meia Ponte

Faeg atua perante Comitê de Bacia Hidrográfica para estabelecimento de níveis de alerta, visando que setor rural não tivesse corte de 100% das outorgas. Em outra iniciativa, evento destaca: pauta de energia elétrica em Goiás mostra deficiência ainda muito grande e, é preciso evoluir de alguma forma para atender integralmente segmentos que fazem uso dela.

 

Faeg atuou junto ao Comitê de Bacia Hidrográfica do Meia Ponte para que fossem estabelecidos níveis de alerta – Fotos: Faeg/Senar

 

Fórum: proposta da Faeg é que o produtor rural possa ser atendido

 

Foi assinado 30 de abril, o decreto número 9.438, que estabelece situação de emergência e define ações para garantir o uso prioritário da água. O decreto tem a finalidade de alertar os diversos usuários da bacia hidrográfica do Meia Ponte, em causa que envolve diretamente a capital de Goiás, Goiânia.

Devido a pouca água da chuva acumulada até o mês de abril pode-se enfrentar nos meses de julho, agosto e setembro a diminuição na vazão do ribeirão Meia Ponte. Caso isso aconteça, o abastecimento humano passa a ser prioritário conforme previsto na legislação federal 9.433/1997.

A Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) atuou junto ao Comitê de Bacia Hidrográfica do Meia Ponte para que fossem estabelecidos níveis de alerta, para que o setor rural não tivesse um corte de 100% das outorgas, garantindo um corte máximo de 50%. Assim as atividades são mantidas minimamente sem grandes desastres e demissões em massa.

A Faeg lembra que embora a campanha da empresa de abastecimento seja mais efetiva do que no ano passado, o maior uso de água está na cidade. Por tanto se cada morador fizer o uso racional e economizar, as hortas e lavouras não serão perdidas e as indústrias não precisarão parar (leia mais sobre a Faeg, abaixo).

 

Energia

O analista técnico do Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag), Alexandro Alves dos Santos, participou dia 29 de abril, do Fórum Energético de Goiás, que aconteceu na sede da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, em Goiânia. De acordo com ele, a reunião do evento permanente discutiu assuntos relacionados ao setor energético de Goiás, com a participação de vários representantes dos Poderes Legislativo e Executivo e, da sociedade civil organizada, além da própria Enel (companhia energética com atuação em Goiás).

“Essa é a primeira reunião do ano e a intenção é que ela ocorra mensalmente, e podemos destacar a discussão de algumas diretrizes institucionais do ‘Fórum’ e ações estratégicas para o desenvolvimento do setor, principalmente a participação do Poder Legislativo. A proposta da Faeg é que o produtor rural possa ser atendido, já que muitas propriedades não têm acesso à energia elétrica, e mediante essas discussões e com os representantes do Fórum, podemos dar segmento a isso, destravando o processo para que a energia possa chegar às propriedades rurais,” enfatiza o analista técnico.

A pauta de energia elétrica no Estado mostra uma deficiência ainda muito grande e, é preciso evoluir de alguma forma para atender todos os segmentos que fazem uso dela. “Outro ponto discutido no quesito desafios e demandas foi a ampliação e isenção de ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços] para toda a cadeia fotovoltaica, tanto para projetos consolidados e iniciados quanto para os futuros, de modo que sejam concretizados. Outro foi relacionado à linha de crédito para que haja liberação menos burocrática por entidades de crédito próprias do Estado via Goiás Fomento ou Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO), visando atender a demanda do mercado,” conta Alexandro.

A burocracia e criação de uma licença ambiental simplificada para os empreendimentos de energia renovável e a atuação junto à concessionária de distribuição de energia elétrica, também foram pontos discutidos pelos participantes do Fórum

 

(Informações: Comunicação Sistema Faeg/Senar)

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