Conduzida pelo artista visual Rafael de Almeida, atividade será realizada nos dias 27 e 28 de maio, na sede da Escola de Artes Visuais, no Centro Cultural Octo Marques, em Goiânia.
A oficina é voltada a artistas, estudantes e pesquisadores interessados em práticas experimentais de imagem – Fotos, inclusive da home: Divulgação
A Secretaria de Estado da Cultura (Secult) abriu, em 20 de maio, as inscrições gratuitas para a oficina Fabulação crítica e manipulação de arquivos visuais, ministrada pelo artista visual, cineasta e professor universitário Rafael de Almeida. A atividade será realizada dias 27 e 28 de maio, das 18h às 21h, no Centro Cultural Octo Marques, onde atualmente está em cartaz a exposição individual Sob Nossos Cascos, do oficineiro.
As inscrições podem ser feitas até 26 de maio, via ccom@goias.gov.br. No assunto, o interessado deve colocar o nome da oficina e, no corpo da mensagem, data de preferência, nome completo, telefone e e-mail para contato. Interessados a partir de 16 anos precisam da autorização dos responsáveis, que devem incluir seus próprios dados na mensagem. As vagas serão preenchidas por ordem de chegada dos e-mails. Os selecionados receberão resposta de confirmação. Serão disponibilizadas 20 vagas por dia de atividade. Os participantes receberão certificado.
A oficina é voltada a artistas, estudantes e pesquisadores interessados em práticas experimentais de imagem. O curso propõe uma investigação sobre o cruzamento entre arte, memória e território, apresentando técnicas como cianotipia, inteligência artificial generativa e intervenções poéticas em arquivos visuais. Inspirado na fabulação crítica de Saidiya Hartman e na promptografia de Juan Martín Prada, Rafael de Almeida explora a criação de “falsos arquivos”, gerados por Inteligência Artificial e retrabalhados com processos fotográficos históricos, levantando debates sobre autenticidade, testemunho e poder.
O oficineiro
Nascido no ano de 1987, em Goiânia, Rafael de Almeida é cineasta e artista visual, doutor em Multimeios pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com estágio na Universidad Complutense de Madrid e pós-doutorado na Universidade Federal de Goiás (UFG). Atualmente, leciona no curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Estadual de Goiás (UEG).
Seu trabalho transita entre cinema e artes visuais, utilizando montagem e colagem para construir narrativas visuais. Sua produção foi apresentada em Festivais e Salões de Arte no Brasil e no exterior, incluindo Salão Anapolino de Arte (2022), Bienal do Sertão de Artes Visuais (2023), Salão de Arte Contemporânea Luiz Sacilotto (2024), Salão de Arte de Ribeirão Preto Nacional-Contemporâneo (SARP) (2024).
Além disso, seu trabalho integra acervos de instituições como o Museu da Imagem e do Som de Goiás (MIS-GO) e o Museu de Arte Contemporânea de Jataí-GO.
A EAV é uma unidade da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) que funciona no Centro Cultural Octo Marques, na rua 4, 515, Centro (entrada pela rua 7), Goiânia.
(Informações, sob adaptações: Comunicação setorial/Secult)
