Região da 44: lojas de ‘outlet’ impulsionam vendas, atraindo novos públicos

Maior polo atacadista do Centro-Oeste aposta em preços competitivos e marcas de confiança para ampliar mercado e fortalecer economia local.

Estima-se que mais de 20 operações já funcionam com características típicas de outlet – Foto, inclusive da home: Comunicação

 

Na região da 44, maior polo atacadista de moda do Centro-Oeste e segundo maior do Brasil, a abertura de lojas de outlet tem se tornado estratégia para ampliar o alcance a novos públicos e fortalecer os negócios. A fórmula atrai consumidores finais, que encontram preço e qualidade, e também revendedores que garantem margens competitivas para seus negócios.

“O outlet é um modelo bastante conhecido, que agora tem conquistado espaço dentro do nosso complexo atacadista. De marcas consagradas como Hering a marcas locais, muitos empreendedores enxergam o modelo de negócio como uma frente interessante para atrair novos consumidores e dar vazão a produtos de coleções anteriores. Com isso, passamos a atrair novos compradores e usamos os ‘outlets’ como vitrine para apresentar outras marcas que estão no ‘shopping’, já que isso aumenta o fluxo de novos clientes”, afirma Paula Sepulveda, gerente de marketing do Mega Moda, um dos maiores shoppings atacadistas do Brasil, localizado no referido espaço, em Goiânia.

O Mega Moda estima que mais de 20 operações já funcionam com características típicas de outlet, com descontos permanentes e estoques rotativos. Entre os empreendimentos que lideram esse movimento está o Mega Moda Park, onde o Outlet Alfa mantém venda exclusiva da Hering, com estoque rotativo e preços reduzidos de forma contínua. Ao lado dela, estão outlets de jeans, moda íntima, infantil e feminina, todos com produção local voltada a alto giro e acabamento de qualidade. Como exemplos, as lojas Sublini, Santa e Dondoca, que além de serem produtoras também mantêm outlets ativos o ano todo.

 

Polo atacadista de moda

O grupo Mega Moda – formado pelo Mega Moda Shopping, Mega Moda Park e Mini Moda –, reúne mais de 1,600 mil lojas, sendo cerca de 1,200 mil operadas por confeccionistas locais. Isso significa que 73% da produção é própria, reforçando a identidade regional e a rastreabilidade das peças.

Nos últimos dois anos, o grupo inaugurou duzentas novas lojas e registrou 25% de aumento no fluxo de visitantes. O Mini Moda, especializado em moda infantil, concentra mais de 30 lojas. Hoje os lojistas do grupo priorizam moda com valor agregado, como evangélica, fitness, íntima, infantil e premium8 – segmentos que representam 80% a 85% das operações voltadas ao público feminino.

A região da 44 movimenta números impressionantes: 12 ruas e três avenidas, 800 mil compradores por mês e até 600 mil visitantes por semana no fim do ano. Em dezembro de 2025, a expectativa é de 1,3 milhão de visitantes.

O polo gera mais de 160 mil empregos diretos e concentra 15 mil pontos de venda distribuídos em 140 empreendimentos. O ticket médio no atacado varia de R$5 mil a R$8 mil, com movimentação de R$761 milhões mensais. Só em 2023, foram vendidas 280 milhões de peças, a maior parte produzida em 30 Municípios goianos.

O atacarejo – atacado para o consumidor final –, já responde por 30% a 40% do faturamento. Em julho de 2024, a região recebeu 1,1 milhão de visitantes, confirmando sua força como destino de turismo de compras.

 

(Informações, sob adaptações: Comunicação)

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