Painéis de energia solar do Judiciário goiano evitarão lançamento de 100 toneladas de CO² na atmosfera por ano

Previsão é de que a energia gerada pelos sistemas fotovoltaicos implantados evitará o lançamento de 100 toneladas de CO² na atmosfera ao ano, ou 2.500 toneladas de gás carbônico durante 25 anos.

 

Energia solar, que não polui, é renovável, limpa e sustentável, passou a ser utilizada pelo Tribunal de Justiça goiano. Na foto, estacionamento vertical do Palácio de Justiça Clenon de Barros Loyola, em Goiânia – Foto: Centro de Comunicação Social do TJGO

 

A energia solar não polui, é renovável, limpa e sustentável, tem vida útil estimada de 25 anos e pode gerar uma economia de até 95% na conta de luz. Agora, esta fonte de energia passou a ser utilizada também pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO). As obras de implantação de energia fotovoltaica on grid no Fórum Cível, Fórum Criminal e estacionamento (Bloco C) do Palácio de Justiça Clenon de Barros Loyola foram finalizadas pela Diretoria de Obras do TJGO e estão em operação.

Além disso, a Diretoria de Obras do TJGO adianta que está em fase de execução a implantação de sistemas fotovoltaicos em mais 16 unidades judiciárias do Estado de Goiás. Os sistemas em funcionamento nos edifícios de Goiânia contam com 567 quilowatts (kW) de potência instalada, gerada por meio de 1.579 módulos de 360 Wp (Watt-pico é uma unidade de potência criada especialmente para medição em painéis fotovoltaicos).

“Por meio desses sistemas a estimativa é de uma produção diária de 2.274 quilowatt-hora [kWh] *** de energia, totalizando 68.220 kWh por mês”, detalha a diretora Cybelle Saad Sabino de Freitas. Ela acrescenta que, quando os sistemas fotovoltaicos estiverem instalados nas outras 16 unidades, 4.756 kWh de energia deverão ser produzidos diariamente, representando uma produção mensal de 142.680 kWh.

Em termos de sustentabilidade ambiental, após a conclusão do projeto, a previsão é de que a energia gerada pelos sistemas fotovoltaicos implantados no Poder Judiciário goiano evitará o lançamento de 100 toneladas de CO² na atmosfera ao ano, ou 2.500 toneladas de gás carbônico durante 25 anos, tempo de vida útil do equipamento.

 

Vantagens

O presidente do TJGO, desembargador Carlos França, ressalta a importância do projeto para o meio ambiente e também para o aperfeiçoamento da gestão financeira do Poder Judiciário. “O investimento na geração de energia solar fotovoltaica apresenta uma série de vantagens. É uma fonte limpa e renovável, fator de extrema importância considerando a responsabilidade de todos na preservação do meio ambiente. E, com a economia nos custos de energia, poderemos otimizar os recursos públicos e aplicar na prestação jurisdicional”, afirma França.

Para o diretor do Foro da comarca de Goiânia, juiz Héber Carlos de Oliveira, o projeto “demonstra a modernização do Poder Judiciário goiano, com uma gestão que busca melhorar a qualidade dos serviços que entrega à sociedade e, ao mesmo tempo, reduz os gastos públicos”.

De acordo com o diretor-geral do TJGO, Rodrigo Leandro da Silva, “com a conclusão dos projetos o Tribunal de Justiça de Goiás avançará consideravelmente em termos de sustentabilidade ambiental, seguindo as orientações constantes da Resolução nº 400/2021, do Conselho Nacional de Justiça, que dispõe sobre a política de sustentabilidade no âmbito do Poder Judiciário, e também alinhada à Agenda 2030, compromisso de desenvolvimento sustentável coordenado pela ONU e assinado pelo Brasil e por outros 193 países”.

 

(Informações, sem adaptações: Centro de Comunicação Social do TJGO)

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