Luizim Pauferro: ‘Estou carregado de boas intenções e tenho grandes referências’

Pré-candidato a vereador em Uruaçu, Luizim Pauferro tentará vaga na Câmara Municipal pela primeira vez e diz, sobre os avós: “Tem todo um legado e, se hoje eu honro a minha família, na condição de vereador também isso farei!”.

Luizim Pauferro: “Meu avô paterno, Luiz Pauferro, Luiz Lourenco Moreira – que tenho a honra de ter o mesmo nome, sou o Luiz Lourenco Moreira Neto –, foi um grande prefeito. A minha avó paterna Divina até hoje é lembrada como a melhor primeira-dama, exerceu um trabalho na Assistência Social maravilhoso, exemplar até os dias de hoje” – Fotos, inclusive a da home: Jota Marcelo/JORNAL CIDADE

 

“A minha inspiração pessoal, com certeza, é a minha avó Divina, vem de berço!”, afirma o pré-candidato Luizim Pauferro (acompanhado pelo apoiador Marinho da Prefeitura), sobre querer atuar em cargos eleitorais – Mais fotos, abaixo

 

Sobre sua atuação profissional no ramo imobiliário, Luizim Pauferro salienta que desde criança teve interesse de obter êxitos: “‘Correr atrás’, ir me movimentando, correr atrás da minha própria sorte, desde novo aprendi a vender e creio que uma das habilidades principais da pessoa em todas as áreas é a da venda!” 

 

O nome dele é Luiz Lourenco Moreira Neto, nasceu em Uruaçu no ano de 1988. Mais conhecido por Luizim Pauferro, filiado no PSD, disse ao JORNAL CIDADE que a decisão de participar da política é por causa principalmente de motivação pessoal que “vem de ‘berço’”, frisando que a família inteira sempre participou ativamente da política local. “Meu avô paterno, Luiz Pauferro, foi um grande prefeito. A minha avó paterna Divina até hoje é lembrada como a melhor primeira-dama, exerceu um trabalho na Assistência Social maravilhoso, exemplar até os dias de hoje”.

Algo possível também por estar atendendo um chamado. “Muitos não suportam farta missão. Com essa idade, estou respondendo esse chamado com muita responsabilidade e, acredito que a gente tem que dar um passo na frente primeiro. Se os bons não fizerem política os ruins vão fazer e quem não gosta de fazer política vai ser governado por quem gosta. A gente tem que acreditar sempre”.

Ao expressar ter projetos para áreas como a assistencial em geral, famílias carentes, esportiva, juventude, zona rural, infraestrutura e bem-estar, comenta que vereador carece “estar no gabinete, nas sessões, Comissões sempre que necessário”, no entanto é essencial “o parlamentar voltar ao povo, para estar sabendo das necessidades, envolvido com a fiscalização legal, trabalhando em favor dos interesses de toda a população e da municipalidade”.

“Acho que, não só pra mim, mas, para todos, a família tem que ser ponto de partida, é algo que temos que arregaçar as mangas da camisa e lutar por”, narra, destacando o valor familiar.

 

Legado familiar

Profissional da área imobiliária (corretor de imóveis), Luizim Pauferro manifesta que bem cedo aprendeu se movimentar, “correr atrás da minha própria sorte, desde novo aprendi a vender e creio que uma das habilidades principais da pessoa em todas as áreas é a da venda! Você tem que saber vender. Todo mundo tem que saber vender. Eu sempre fui apaixonado por venda! Me tornei corretor de imóveis muito cedo”.

O pai, advogado Luis Carlos Moreira (doutor Luis Carlos), tem escritórios em Goiás e diferentes Estados. A mãe Vaguima Isabel Ramos mora nos Estados Unidos há 25 anos.

Os avós paternos Luiz Lourenço Moreira e Divina dos Santos Moreira marcaram época na Administração pública e na cena política uruaçuense, mais precisamente no mandato 1989-1992. Luiz Pauferro na condição de prefeito e Dona Divina na condição de primeira-dama. Um mandato expressivo e frequentemente os avós militam na política, seja coordenando campanhas, apoiando candidaturas.

O ex-prefeito, que nunca deixou de acompanhar a cena política/administrativa de Uruaçu (onde mantém negócios, inclusive é proprietário do imóvel em que funcionaram o Cine Caiçara e diferentes lojas de eletrodomésticos, em frente à sede do Banco do Brasil), chegou a registrar candidaturas nas campanhas 2000 e 2004, mas problema que tinha na Justiça Eleitoral o atrapalhou.

O neto Luizim Pauferro não atuou no setor público e tradicionalmente mantém domicílio eleitoral na cidade do Norte goiano, mesmo no período em que residiu fora (Goiânia; Tocantins; e, Estados Unidos).

Leia a entrevista, concedida por Luizim Pauferro na Redação do JC, em Uruaçu, que foi acompanhada pelo apoiador e coordenador político Mário Ribeiro Filho (Marinho da Prefeitura), também publicada na edição impressa de 1º a 15 de julho.

 

O que motiva um jovem empreendedor se dedicar ao ato de concorrer a uma cadeira na Câmara?

A minha motivação pessoal vem de ‘berço’. Minha família inteira sempre participou ativamente da política uruaçuense. Meu avô paterno, Luiz Pauferro, Luiz Lourenco Moreira – que tenho a honra de ter o mesmo nome, sou o Luiz Lourenco Moreira Neto, virei o Luizim e, apelido a gente não escolhe, o povo coloca na gente, né!?! –, foi um grande prefeito. A minha avó paterna Divina até hoje é lembrada como a melhor primeira-dama, exerceu um trabalho na Assistência Social [hoje Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social] maravilhoso, exemplar até os dias de hoje. Eu acompanhei tudo isso de perto. Minha avó fazia doações nas comunidades mais carentes, até depois desse período no cargo. Tem uma memória que me marcou muito: fomos fazer doações de cestas básicas, fui acompanhando, eu ainda muito pequeno e, naquela época não tinha pré-natal igual tem hoje, em que a gestante conta com toda uma assistência, para evitar determinadas situações. Muitos bebês nasciam com hidrocefalia [dilatação da cabeça nos bebês]. Entramos em uma casa pau a pique em que haviam várias crianças com esse problema e aquilo me marcou muito, impactou mesmo, de uma maneira muito forte! Eu acompanhei muito esse trabalho da minha avó, que continua ajudando as pessoas. A minha inspiração pessoal, com certeza, é a minha avó Divina, vem de berço!

 

Resuma sua história de vida e atuação profissional.

Nasci em Uruaçu, um sábado, 9 de julho de 1988, meio-dia, no Hospital Santana, tive uma infância em meio a muitos primos, tanto da parte de mãe, da parte de pai. São cerca de 20 primos! Então, somos muitos unidos, felizes, alegres. Por volta dos 16, 17 anos já saí de casa, por opção minha. Procurei meu pai, disse que eu queria sair, procurar o meu rumo. Não foi devido algum problema e ele não se opôs. Acho que ele queria me testar e disse “beleza, vamos dar prosseguimento a essa ideia!”. Desde muito cedo eu comecei a ‘correr atrás’, ir me movimentando, correr atrás da minha própria sorte, desde novo aprendi a vender e creio que uma das habilidades principais da pessoa em todas as áreas é a da venda! Você tem que saber vender. O médico precisa saber vender, o advogado precisa saber vender, o mecânico, todo mundo tem que saber vender. Eu sempre fui apaixonado por venda! Me tornei corretor de imóveis muito cedo. Antes, vendi outras coisas: bugigangas, fui representante comercial. Até me ingressar no ramo imobiliário. Sou casado há dez anos com a Renata Borges Moreira, também filha de Uruaçu. Tenho três filhos, o mais velho, Arthur Santos Moreira, tem 14 anos, tive ele antes de meu casamento, um menino maravilhoso, com quem tenho contato diário! E, os mais novos, Lucas Borges Moreira tem nove; e, meu furacãozinho dentro de casa, Olivia Borges Moreira, três anos de idade.

 

Sua família tem raízes políticas: o avô paterno Luiz Pauferro foi prefeito; a avó paterna Divina, melhor primeira-dama do Município, com trabalho exuberante; seu pai Luis Carlos Moreira, além de exímio coordenador de campanhas políticas, já teve o nome lembrado diferentes vezes para concorrer a prefeito, vereador, deputado estadual; mais bisavós (um deles, foi vereador), tios, primos e afins com ligações políticas em diferentes décadas. Tradição total! Fundamentado nisso, qual é a sua mensagem para a população?

Tem todo um legado e, se hoje eu honro a minha família, na condição de vereador também isso farei! No final de julho, início de agosto, será o período das convenções partidárias e eu terei 36 anos, a mesma idade que meu avô Luiz Pauferro tinha quando concorreu a prefeito pela primeira vez, em 1982, pela Arena, teve mais votos, mas, as normas eleitorais eram diferentes – dois adversários tiveram, juntos, maior número de votos e, o mais votado deles, Mozart Vasconcelos, se elegeu. O outro concorrente foi Geraldo Silvério da Cunha. A gente compara [idade, decisão de se candidatar] e, eu sempre soube que esse dia iria chegar, que tudo me levaria para essa realidade de hoje, com amadurecimento, conhecimento, que a gente vai ganhando com o decorrer do tempo. Eu senti que em 2024 seria o ano de começar, tentar me eleger vereador. Conversei, primeiramente com meus avós, meus pais, minha esposa, pedi o aval deles. Eu já sabia, carregava isso dentro de mim, com seis, sete anos, idade na qual a criança fala que quer ser jogador de futebol, piloto de avião, eu disse: ‘Mamãe, eu quero entrar para a política de Uruaçu!’. Mesmo com a história de vida de meus bisavós e avós, inclusive ocupando cargos políticos, meus primos e tios não tiveram essa inspiração. Digo que o momento é de renovação política em Uruaçu. Sinto isso, por onde eu passo e converso com as pessoas. Estou carregado de boas intenções e tenho grandes referências, uma delas andando comigo habitualmente, a minha avó Divina. Não estou tirando ela de dentro de casa, para andar comigo, botar os dois pés na porta e não fazer bonito, não! Meu bisavô paterno Galdino Moreira de Souza foi um dos primeiros vereadores de Uruaçu, grande inspiração de meu avô Luiz Pauferro, que fala muito dele [ganhou homenagem, emprestando o nome para a avenida/o anel rodoviário da sede do Hospital do Centro-Norte {HCN}]! Não tive o privilégio e a honra de conhecê-lo. Meu bisavô materno Aristóteles Francisco dos Santos, o qual tive a honra de conhecer e conviver, também participou de importantes decisões políticas em favor de Uruaçu.

 

Naturalmente, sua família lhe apoia, mas muitos outros votos são necessários e, de onde espera que venha toda uma somatória vitoriosa de votos?

Principalmente da minha base, as pessoas que estão andando comigo! Tenho, hoje, pessoas peças-chave que estão me apoiando, familiares, meus amigos. Todo mundo fechou! Quando a coisa começa engastalhada você percebe, mas, quando a coisa, um projeto começa fluindo bem você também percebe. Isso reforça! Eu nunca perdi o vínculo com Uruaçu, nunca estive desconectado de Uruaçu. Fisicamente não estava aqui, quando morei fora, mas emocionalmente, mentalmente sim. Eu sempre falo: o único lugar em que estou e que não sinto saudade de outros lugares é quando estou em Uruaçu. Já morei em diferentes lugares, por diferentes motivos, para correr atrás do pão de cada dia, mas, o único lugar em que estou em paz de espírito e me sinto em casa é em Uruaçu!

 

Em desdobramentos dos trabalhos dos avós Luiz Pauferro e Dona Divina, de sua ligação com eles, quatro exemplos de apoios ao seu projeto (hoje pré-candidatura, pós-convenções candidatura). Comente cada um…

-O apoio de Luiz Pauferro: meu avô é o dono do nome, meu avô foi o maior prefeito da história de Uruaçu. Quando prefeito, ele fez uma Administração jamais vista até o momento, guardadas as devidas proporções, minha maior inspiração e eu tenho o apoio incondicional dele. Se eu não tivesse, esse trabalho seria muito mais difícil, com certeza!

-A ajuda de Dona Divina: a minha avó também me apoia, anda comigo todos os dias. Ela tem uma experiência, muito vasta, de mais de 50 anos militando na política uruaçuense, dessa vez andando com o neto. Dizem que neto é filho duas vezes e, isso ela fala e, está junto comigo diariamente, sabe dialogar, entrar e sair de todos os lugares, é pessoa simples. Ela tem reconhecimento por todo um trabalho que foi feito enquanto primeira-dama e após esse período.

-O incentivo de seu pai: tenho o apoio de meu pai Luis Carlos Moreira, um grande estrategista político, advogado, pessoa visionária e, que se não estivesse junto comigo, me dando essa base, certamente esse trabalho seria muito mais difícil.

-A união com aliados amigos, tipo o Marinho, que desenvolveu destacados trabalhos positivos favoráveis a Luiz Pauferro nas áreas política e administrativa: além das pessoas da família, tenho grandes amigos de respaldo me apoiando. Por exemplo, o Marinho, que está aqui comigo. O Marinho é uma pessoa de reputação ilibada, com a qual eu tenho a honra de estar caminhando junto. Tem o Zorão, ex-presidente da Câmara [vereador na legislatura 2013-2016, presidente em 2016], foi candidato a deputado estadual [em 2014], milita também desde muito jovem na política e, que, com praticamente toda a família, está me apoiando. Sou muito amigo dele, confio muito nele. Tem a família Peres – Valdivino, Naninha, outros integrantes –, sempre junta conosco. Família Fernandes de Carvalho, com o doutor Rodrigo [advogado, suplente de deputado estadual], doutor Alarico Júnior [advogado, ex-vereador], a Dona Nadir [empreendedora, ex-vereadora], também estão me apoiando. Na zona rural, tenho amigos, famílias apoiadoras e o Marinho está ajudando ampliar esse apoio nas comunidades rurais, onde meu avô fez grande trabalho, em pleno 2024 muito lembrado. Apoio importante demais esse da zona rural!

 

Amplamente desgastada em todo o Brasil, a classe política deixa transparecer que não vai mudar. Melhorar, em boa parte, seria possível?

Eu acredito que seja possível, acredito na força da juventude, principalmente. Nós somos seres organizados politicamente. Talvez nem todos compreendam dessa maneira, mas isso é um fato! Eu, por exemplo, 35, 36 anos, com três meninos, chegando nas melhores fases da vida, idades, eu poderia estar totalmente junto – não que eu vá deixar de acompanhar essas fases –, mas, que eu abro mão muito disso, para me dedicar à política. Você me pergunta: Por que?. Acho que é um chamado! Muitos não suportam farta missão. Com essa idade, estou respondendo esse chamado com muita responsabilidade e, acredito que a gente tem que dar um passo na frente primeiro. Se os bons não fizerem política os ruins vão fazer e quem não gosta de fazer política vai ser governado por quem gosta. A gente tem que acreditar sempre.

 

Quais são as suas principais bandeiras defendidas?

Principalmente, pelo histórico, pelo que eu acompanhei, por um legado que não pode ser esquecido: assistência social, a inclusão, o esporte são muito importantes! O esporte é a principal ferramenta na formação do caráter, na inserção do jovem na fase adulta, ensinando valores, princípios. Apesar disso, no País todo, o esporte é esquecido, muito deixado de lado. Nas Olimpíadas, e agora teremos mais uma, na França, os Estados Unidos, onde morei três anos, ganham quase tudo, uma vez que nas escolas públicas americanas têm estruturas que escolas particulares do Brasil não têm. Aqui não temos essa base, nem mesmo no principal esporte, que é o futebol! Isso é ensinado lá no berço, com estrutura: basquete, futebol, natação, atletismo… A pessoa vai do esporte para a política, para todas as áreas, a gente tem que espelhar em quem é grande e eles são uma potência. Eu vejo muito o lado do esporte por esse lado, dos americanos! Lá, eu ganhei um Campeonato Estadual de Luta Livre, fui chamado para treinar em um time olímpico americano, mas, não aceitei devido, na época, a burocracia, envolvendo visto, imigração, ser ainda mais rígida. Hoje minha mãe tem situação totalmente legal, regularizada! Quase virei atleta olímpico nos Estados Unidos! Na área da assistência social, acompanhei bastante meus avós fazerem e, a inclusão é questão de evolução, consenso e temos que estar buscando a inclusão.

 

Entre as idealizações de Luizim Pauferro, constam atenção para o segmento jovem e, as áreas assistencial e esportiva

 

Eleito, Luizim Pauferro será vereador só de sessão, vai dispensar atenção puramente às Comissões temáticas, se resumirá ao gabinete, apenas de viagens? Ou um pouco de cada?

Principalmente, cerca de 80%, vereador da rua, com as pessoas. Muita coisa mudou em Uruaçu, mais destacadamente em pouco e recente tempo, com a cidade tendo crescido, expandido, está com uma área muito grande, teve aumento populacional. O vereador é o elo principal do povo, para atender necessidades, junto ao Poder Executivo. Pode ser o prefeito que for e, ele não dá conta, não tem como! Estar no gabinete, nas sessões, nas reuniões da Comissões sempre que necessário são atividades importantes, mas, se eleito, eu quero fazer um mandato ostensivo.

 

É de conhecimento público que o Legislativo tupiniquim se dedica muito ao assistencialismo. As pessoas vulneráveis merecem, precisam ser apoiadas, mas, não está passando da hora de cada ocupante de cadeira se dedicar mais para com as pautas, justamente, legislativas?

Um pouco de cada atividade, visando o bem da coletividade. Até mesmo para conhecer as necessidades da população e do Município, o vereador precisa estar ao lado do povo. Entre quatro paredes por muito tempo, ele não vai saber, ao certo, as necessidades coletivas. Tudo muda muito rápido e, todo o compromisso feito com a base dele – no caso, vereador eleito –, durante a campanha, é fundamental receber atenção. O vereador tem que voltar à origem, base do projeto, ao povo, para estar sabendo das necessidades, envolvido com a fiscalização legal, no cotidiano, trabalhando em favor dos interesses de toda a população e da municipalidade.

 

O JORNAL CIDADE deixa sugestão e caso seja eleito, que possa defender a causa junto ao Executivo: o funcionamento permanente do, digamos, Departamento Municipal de Parques, Praças, Jardins, Canteiros e afins, com tais patrimônios da estrutura municipal recebendo frequente manutenção, além de criar (e zelar) novos espaços.

Na condição de vereador, se eleito for pretendo atuar junto ao Poder Executivo, no sentido de a Prefeitura cuidar bem da manutenção das praças, dos parques, vias públicas, dos canteiros, além de criar novos espaços, até porque esse foi um trabalho muito bem feito na época de meu avô, inclusive ele plantava hortas nos canteiros. As pessoas podiam ir lá, colher e, não estou dizendo que será a mesma coisa, mas é uma inspiração que eu tenho, é uma delas. Acho que muito pode ser trabalhado nessa área dentro de Uruaçu.

 

A instituição família ganhou bom destaque aqui, a reportagem tem conhecimento que você é – como se diz –, muito família! Fale sobre essa preciosidade instituída por Deus: a família!

A família é a base de tudo, meu esteio, que me dá força, renova minhas energias, é o que me dá sustentação. Eu, graças a Deus, tenho uma família linda, tenho um casamento de dez anos, um casamento muito sólido, lá em casa somos eu, minha esposa, nossos meninos! Acho que, não só pra mim, mas, para todos, a família tem que ser ponto de partida, é algo que temos que arregaçar as mangas da camisa e lutar por!

 

Luizim, não é parente seu e, sabemos: provavelmente você jamais esquece de alguém que em diferentes oportunidades afirmou espontaneamente a este entrevistador que o enxergava (no período em que estiveram próximos) como pessoa dedicada, determinada, que sabia o que queria/o que quer: o médico Marcos Junqueira, de Goiânia, profissional do primeiro time da medicina da América do Sul. Qual é a importância desse versátil cirurgião em sua vida?

Eu sei o que eu quero, onde chegar. Tenho certeza disso e, não vou ser leviano de dizer que não tenho uma visão de futuro! Nós temos objetivos e um legado para dar continuidade, muita lenha para queimar, apenas dando continuidade no que eu sabia que queria desde criança. Sou determinado desde muito pequenininho! Sobre o doutor Marcos Junqueira, ele tem uma importância muito grande pra mim, salvou minha vida. Primeiro Deus, depois ele, que sempre é lembrado nas minhas orações e também nas orações da minha mãe, do meu pai. Todos nós somos muito gratos a Deus e a ele, pela segunda chance que tivemos, após acidente que eu sofri, em 2006.

 

Suas considerações finais.

Eu quero agradecer a oportunidade, o carinho que o JORNAL CIDADE sempre teve conosco! Quero dizer que o respeito é recíproco! Quero convidar toda a população para abrir as portas de casa, do comércio e nos conhecer, ouvir, sempre dentro das regras das quatro linhas da Justiça Eleitoral. Nos conhecer, estreitar laços, alinhar ideias. Na política, não devemos perder a fé e, na política, vem inicialmente o primeiro passo.

 

Luiz Pauferro, prefeito (dos humildes) na gestão uruaçuense 1989-1992, avô de Luizim Pauferro – Foto (Arquivo): Jota Marcelo

 

Dona Divina, durante visita na área periférica de Uruaçu: trabalho qualificado no cargo de primeira-dama. Sempre atuou ladeada por famílias de baixo poder aquisitivo – Foto: Acervo pessoal/Dona Divina

 

Homenagem prestada ao bisavô de Luizim Pauferro, no ano de 1989. Galdino Moreira de Souza foi vereador por Uruaçu – Imagem: Acervo/Câmara Municipal de Uruaçu

 

Luizim Pauferro: “Na política, não devemos perder a fé”

 

(Jota Marcelo. Com atualizações. Colaborou: Márcia Cristina)

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