Segundo Zé Mário, as sugestões foram construídas após amplo diálogo com o setor produtivo. Enfatizando que as demandas apresentadas no documento refletem os principais anseios dos trabalhadores do campo, elas buscam aproximar as políticas públicas cada vez mais da sua realidade.
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) entregou, dia 19 de maio, à ministra da Agricultura, Tereza Cristina, o documento com os principais pontos sugeridos pela entidade ao próximo Plano Safra 21/22. Participaram presencialmente da entrega, o vice-presidente e presidente da Comissão Nacional de Política Agrícola da entidade, deputado federal Zé Mário Schreiner (Democratas), diretores, superintendentes, juntamente com o presidente da CNA, João Martins, que participou virtualmente.
As propostas foram construídas de forma conjunta com as Federações de Agricultura e Pecuária nos Estados, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Sindicatos Rurais (SRs), produtores e associações setoriais. Para isso, foi aplicado uma pesquisa a aproximadamente 4 mil produtores atendidos pela assistência técnica e gerencial do Senar, que apontaram como principais dificuldades o acesso ao crédito. Esse mapeamento auxiliou a CNA a definir as suas propostas e direcionar outras ações que visam melhorar o ambiente de negócios.
De acordo com Zé Mário, as sugestões foram construídas após amplo diálogo com o setor produtivo. Ele ainda enfatizou que as demandas apresentadas no documento refletem os principais anseios dos trabalhadores do campo e buscam aproximar as políticas públicas cada vez mais da sua realidade. “Na gestão da ministra, o setor obteve diversas conquistas ao defender essa agenda estruturante, como a aprovação da Lei do Agro, a Lei do Fiagro, e a emissão de CRA garantido pelo BNDES. No entanto, estamos trabalhando para otimizar os gastos públicos, auxiliar mais produtores a produzir nas faixas de maior produtividade e renda e promover a inclusão financeira dos produtores”, enfatizou Zé Mário.
No documento, a Confederação sugere priorizar recursos para as finalidades de investimento, especialmente para pequenos e médios produtores (Pronaf e Pronamp), e para os programas para construção de armazéns (PCA), irrigação (Moderinfra), investimentos necessários à incorporação de inovações tecnológicas nas propriedades rurais (Inovagro) e o Programa ABC.
Da ministra: “As propostas da CNA estão muito afinadas com o que a nossa Secretaria de Política Agrícola vem trabalhando. Precisamos esperar pela definição do orçamento para fazer alguns ajustes. Pretendemos resolver isso o mais rápido possível, pois a agricultura não espera. Só existe tempo de plantar e de colher”, ressaltou.
Pilares
O documento elaborado este ano pelo CNA se fundamenta em quatro pilares. O primeiro, se refere aos ajustes estruturantes para aumentar a oferta de crédito, como revisão da regulação prudencial a que estão sujeitas as instituições financeiras e dos custos administrativos e tributários.
Também é apontada a redução dos custos intrínsecos às contratações de crédito, como os custos cartorários, venda casada e taxas que os bancos cobram para avaliar projetos. Além disso, se destacam as prioridades dos pequenos e médios produtores e suas principais dificuldades no acesso ao crédito e seguro. Por fim, as propostas para a melhoria da gestão de riscos.
(Assessoria de Imprensa do congressista)