Aparecida de Goiânia: Cristiano Zói perde mandato de vereador

Vereador eleito pelo Avante no ano 2024 por Aparecida de Goiânia, Cristiano Zói se diz inocente. Para a Justiça Eleitoral, houve irregularidade.

Mudança no Legislativo de Aparecida: sai Cristiano Zói (foto), entra Diogo Tufão – Fotos, inclusive da home: Departamento de Comunicação/Câmara Municipal

 

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) cassou por cinco votos a dois, o mandato do vereador Cristiano Zói (Avante) e de todos os suplentes da sigla. Com essa decisão de 17 de junho, os votos da legenda nas eleições do ano passado foram anulados.
A denúncia versando sobre fraude à cota de gênero foi feita pelo partido PSD e por Diogo Tufão, suplente que vai assumir a vaga de Cristiano Zói na Casa de Leis.

 

Inocência
Em se tratando do pleito de outubro, Cristiano Zói comenta não ter errado em nada e que discorda da decisão desfavorável a ele, que se apresenta abatido com a perda do cargo.
O político, que pode recorrer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), está avaliando que medidas toma, tomará nos próximos dias.

 

Houve fraude
A Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) apurou e concluiu que, de fato, ocorreu fraude à cota de gênero com a candidatura denominada laranja de Rute de Jesus, pelo Avante.
Em determinados casos de postulações fraudulentas, candidaturas femininas têm votações zeradas. Nem a própria pessoa vota nela.

 

Não aprendem
No Brasil, dirigentes partidários desqualificados, desorganização, inobservâncias, má-fé, intuito de enganar a Justiça Eleitoral e o eleitorado, levam líderes políticos a colocarem partidos, coligações, eleitos e suplentes nessa situação transtornante e constrangedora.
Ao invés de investirem corretamente na aglutinação, orientação, formação do máximo de mulheres para atuação profissional legal na política e no setor público (um bom desempenho na área pública abre oportunidades para candidaturas para Câmaras Municipais, Assembleias Legislativas, Câmara Federal e Senado), lideranças preferem, com dinheiro ilícito, oferecer vantagens financeiras pessoais para que algumas mulheres finjam ser candidatas a cargos do Legislativo tupiniquim em geral.
Por todo o País, tais erros são tantos que a Justiça Eleitoral está repleta de ações para analisar e emitir decisões.

 

(Jota Marcelo)

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