Destacando trajetórias dos dois profissionais do Judiciário, vereador entrega honrarias afirmando estar satisfeito com as novas cidadanias do juiz e do desembargador.
Propositor Anselmo Pereira (centro) e os homenageados Itamar de Lima (esq.) e Abilio Wolney (dir.) no plenário da Câmara, na noite da sessão – Foto: Asmego/Divulgação
Juiz Abilio expressou se sentir orgulhoso com a honraria concedida por Anselmo Pereira – Foto: Aplicativo/Abilio
Já na condição de goianiense, Abilio usou a tribuna e discursou – Imagem: TV Câmara/Câmara Municipal de Goiânia
As honrarias foram propostas por Anselmo Pereira, que presidiu a sessão solene de outorga de Título Honorífico de Cidadão Goianiense concedidos dia 14 de março para o juiz Abilio Wolney Alves Neto e o desembargador Itamar de Lima, na presença de familiares, autoridades, personalidades e populares, no plenário da Câmara Municipal de Goiânia. A homenagem recebeu aprovação unânime dos vereadores.
Durante a sessão, Anselmo Pereira, vice-presidente da Casa de Leis, e os dois usaram palavras deles, na tribuna, atendendo a impressa, dialogando com os presentes.
Em dados da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás, o desembargador Itamar de Lima e o juiz Abilio Wolney se destacam “pela integridade, pelo compromisso com a Justiça e pela dedicação em garantir um sistema judicial mais justo e eficiente. Ambos representam o verdadeiro espírito da magistratura, sempre buscando a aplicação imparcial da lei em prol da sociedade”, afirmou a vice-presidente da Asmego, Renata Nacagami, presente na mesa diretiva representando a presidente Patrícia Carrijo.
Em informações disponibilizadas à imprensa, informações sobre a atuação de cada agraciado destacam suas histórias de vidas e atuações profissionais, conforme a seguir, em transcrições com adaptações.
Abilio
Abilio Wolney Aires Neto: natural de Dianópolis, atual estado do Tocantins, é filho da poetisa e escritora Irany Wolney Aires e do Cartorário Zilmar Póvoa Aires (in memoriam). Desde cedo, demonstrou vocação para a área jurídica e para a cultura das letras. Mudou para Goiânia em 1989, visando cursar Direito, e nos últimos anos, Jornalismo, História e Filosofia, a caminho das graduações. Ingressou no Ministério Público de Goiás (MP) em 1993 e, em 1999, na magistratura, onde, após atuar em diversas comarcas do interior, foi promovido à entrância final da capital em 2010. Também é escritor, com 16 títulos publicados e várias participações em antologias. Sua obra abrange história, pesquisa acadêmica, poesia e Direito, com destaque para a série O Barulho, que revisita eventos históricos do então Norte goiano. É membro de entidades culturais e acadêmicas, como o Instituto Histórico e Geográfico de Goiás (IHGG), a Seção de Goiás da União Brasileira de Escritores (UBE-GO), a União Literária Anapolina, a Academia Goianiense de Letras e a Academia de Letras de Dianópolis. Ele, que já recebeu diferentes Título de Cidadania em outros municípios e no estado de Goiás, é articulista do JORNAL CIDADE, através da coluna Pauta Cultural.
Na área jurídica, é informado que juntamente com outros colegas de trabalho, Abilio conquistou os denominados selos Ouro e Prata de Produtividade do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), destacando-se como juiz da 9ª Vara Cível de Goiânia, onde atua há 15 anos com excelentes índices de produção, atendimento à demanda e processos andamentados em média dentro de um prazo inferior a 30 dias das “conclusões” ao gabinete, destacando-se, também, no sistema do atendimento aos advogados pelo Gabinete Virtual, sem prejuízo do presencial.
Itamar de Lima
Itamar de Lima, natural da goiana Caldas Novas, é desembargador desde outubro de 2013, depois de atuar na advocacia, em Goiânia, na área administrativa e cível, ao longo de 26 anos. “Estou vivendo o momento mais importante de minha vida profissional”, revelou na época.
Formou-se em Direito pelo hoje Centro Universitário do Distrito Federal (UDF [Brasília-DF]), integrou os quadros da Força Aérea Brasileira (FAB) e exerceu a função de especialista no Gabinete da Vice-presidência da República, em Brasilia, durante a gestão Aureliano Chaves.
O homenageado havia assumido diferentes cargos públicos em Goiânia, inclusive como diretor-geral do Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE), além de ter trabalhado na Câmara Federal como secretário parlamentar, na função de assessor jurídico legislativo (Jota Marcelo).
