Inscrições podem ser realizadas até 10 de setembro. Trófeu da edição quatro será criado pelo artista plástico e poeta Marcos Caiado.
A partir de 10 de julho, estão abertas as inscrições para o 4º Prêmio Dom Tomás Balduino de Direitos Humanos em Jornalismo, uma iniciativa do Comitê Goiano de Direitos Humanos Dom Tomás Balduino, Sindicato de Jornalistas de Goiás (SindJor), da Faculdade de Informação e Comunicação (FIC) e do Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisa em Direitos Humanos da Universidade Federal de Goiás (UFG), para fortalecer a liberdade de imprensa e valorizar jornalistas goianos que, através de seu trabalho, colaboram com a promoção dos Direitos Humanos.
São aceitos trabalhos jornalísticos publicados ao longo do ano de 2021 em veículos de comunicação de Goiás em seis categorias: Fotografia, Texto Impresso, Web, Rádio, TV e Arte (charge, quadrinhos e ilustrações). Estudantes universitários a partir do 3º Ano dos cursos de Jornalismo, Rádio e TV também podem participar. A inscrição pode ser feita no Site www.premiodhdomtomasbalduino.com.br até dia 10 de setembro.
Em três edições, foram premiados 29 jornalistas que abordaram temas como violência policial, ditadura militar, refugiados, despejos forçados, violência de gênero e pandemia, entre outros.
Também foram homenageados personalidades marcantes da história do Jornalismo em Goiás como Washington Novaes, Thomas Hoag e Pinheiro Sales. E defensores e defensoras históricos de direitos humanos como Pedro Wilson Guimarães, Delma Costa, Frei Marcos Sassatelli, Irene Santos, Irmã Guida, Frei João Xerri e Romerson Alves.
Troféu
O trófeu da quarta edição será criado pelo artista plástico e poeta Marcos Caiado. Nos anos anteriores, Oscar Fortunato, Leo Pincel e Dani Ktenas produziram as peças artísticas recebidas pelos defensores, defensoras e jornalistas premiados.
A iniciativa reverencia a memória de d. Tomás Balduino, bispo dominicano falecido em 2 de maio de 2014, incansável defensor dos direitos humanos, dos direitos indígenas, dos trabalhadores sem terra, das comunidades tradicionais e da justiça social. E também presta homenagem a defensores e defensoras de direitos humanos por suas trajetórias de vida.
Segundo a comissão organizadora, ‘a comunicação tem um papel fundamental na construção de uma cultura de direitos humanos na sociedade para que possamos enfrentar os discursos de ódio e a desinformação sobre o que significam. Combater todas as formas de preconceito contra defensores e defensoras de direitos humanos ajuda a sociedade a mover as estruturas da desigualdade social e do racismo, porque são eles e elas que estão na linha de frente da luta contra todas as formas de opressão. E é preciso desmanchar a visão de que direitos humanos apenas se relacionam com as questões da criminalidade e da segurança pública. Defender direitos humanos também significa defender o direito à saúde, à educação de qualidade, à uma alimentação sem venenos e água limpa. A imprensa tem um papel fundamental e ético na garantia do acesso da população à informação de qualidade para pensar de forma livre e crítica sobre a sua realidade.’.
(Informações, sob adaptações: ufg.br)