OPINIÃO

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‘EDITORIAL’ – Edição 431 (1º a 15/08/2024) – ‘Governo federal, obras paradas’

Sequer preocupam tanto com novas obras, mas sim com a retomada de obras paradas

 

Com qualidade e urgência, o governo federal precisa sanar problema existente nas 27 Unidades Federativas do Brasil: a retomadas das obras paradas, inclusive em Goiânia e Uruaçu, cidades sedes do JORNAL CIDADE. Se por um lado, a arrecadação da gestão do Palácio do Planalto é enorme e também é imensa a despesa, por outro seria interessante que a União fizesse uso de todas as habilidades legais, sem sacrificar a população tupiniquim, para recursos irem ao encontro desses empreendimentos inacabados, entre eles uma série de sedes de Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), outras unidades de ensino, hospitais, rodovias, daí por diante. Nos casos em que os Estados e o Distrito federal, além dos Municípios, tenham que arcar com contrapartidas já acordadas, que isso seja cumprido.

Fora o aproveitamento dos usuários – e eles carecem imensamente desses espaços –, a retomada de tais obras é sinônimo de maiores número de empregos, geração de renda, segurança, higiene, bem-estar, valorização de imóveis, além de outras conquistas. O governo federal detém, corretamente, planejamento e orçamento, se pauta muito em planos econômicos, analisa execução orçamentária, tem atenção total para a não perda de arrecadação, pratica medidas compensatórias, revisa gastos, contingencia, evita comprometer os programas sociais, mas tem, sim, como tomar atitudes que resultem em economia de bilhões de reais. Aí, era destinar dinheiro para as obras sem andamento.

Importante visualizar inaugurações e ver nascer projetos para outras obras, porém é vital retomar tudo que está paralisado. Do presidente Lula (PT), recentemente, ao inaugurar o primeiro Centro Educacional Unificado de Diadema (CEU), em Diadema, na região metropolitana de São Paulo – estrutura com alternativas educação, cultura e de lazer, sob investimentos de R$90 milhões do governo federal: “A gente faz isso porque não é possível você governar de Brasília. É importante que a gente saiba que os problemas estão na cidade, as pessoas moram na cidade, a rua é na cidade, a educação é na cidade, o transporte é na cidade, tudo é na cidade. Então, temos que trabalhar em parceria com os prefeitos e ajudá-los a fazer as coisas”.

Ocasião em que o presidente solicitou que os prefeitos apresentem projetos bem elaborados para o governo federal, narrando: “Uma coisa que os prefeitos têm que aprender é que não adianta fazer discurso que a Prefeitura precisa de R$300 milhões para fazer isso ou aquilo. Isso não traz dinheiro. O que traz dinheiro é a substância do projeto”. Que o presidente tenha ciência máxima, algo possível, inclusive, através de diálogos dos deputados federais e senadores diante dos ministros, de outros auxiliares diretos e de Lula, com a veemente afirmação: maioria dos prefeitos nem sequer preocupa tanto com novas obras, mas sim com a retomada de obras paradas e suas respectivas conclusões.

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