‘EDITORIAL’ – Edição 338 (30/09/2020) – ‘Chegar à velhice com qualidade’
Em texto corporativo da Texto Comunicação Corporativa, para a Biolab, indústria farmacêutica brasileira com presença internacional, esclarece que cerca de 30% dos idosos com mais de 60 anos têm problemas de sarcopenia, entendida como a perda de massa, força e desempenho da musculatura. A boa notícia é que esse mal pode ter seu impacto reduzido ou postergado com cuidados simples ao longo da vida.
Destaque para o aumento da expectativa de vida, uma realidade, com o médico especialista Roberto Miranda (geriatra e cardiologista) comentando: “Por volta dos 30 anos, começamos a perder massa muscular, num processo natural, mas a velocidade dessa perda e o impacto que ela causa na qualidade de vida do paciente decorrem diretamente da quantidade de massa magra que as pessoas têm no corpo: quanto menos massa magra tivermos mais riscos corremos”.
Muito se fala em como o País está ou não preparado para cuidar dessas pessoas e pouco sobre como a população está se preparando para viver mais e melhor.
Ele explica que o indivíduo com pouca massa magra torna-se “fraco” e o quadro pode ser agravado com a incidência de uma doença aguda. Por exemplo: um idoso com boa quantidade de massa magra tende a se recuperar melhor de uma pneumonia, pois o organismo usa esse recurso para auxiliar a recuperação. Com o quadro estabilizado, ainda sobra massa para ele se recuperar e voltar para suas atividades rotineiras. O mesmo não acontece com o idoso com pouca massa magra. Ele tem as chances de morte ou dependência ampliadas, pois o seu organismo pode não ter a força necessária para se recuperar completamente de uma enfermidade pontual.
“Outro problema é a perda de massa e de tecido ósseo (osteoporose), que também é comum e aumentam o risco de fraturas, as quais são extremamente complicadas para lidar e recuperar os pacientes”, frisa.
Segundo o Ministério da Saúde, aproximadamente 10 milhões de brasileiros têm osteoporose, o que causa 1 milhão de fraturas/ano. Esses graves problemas podem ser minimizados (ou adiados) com mudanças simples no cotidiano: ter estilo de vida ativo, o que significa no mínimo 5 mil passos por dia, ou fazer meia hora de caminhada; ter alimentação balanceada, que não restrinja os alimentos, mas reduza a ingestão daqueles que não contribuem com a saúde; ter equilíbrio emocional, para que o corpo não sofra as consequências de problemas menores; evitar o excesso de álcool; e, não fumar.
Comentando que chegar à velhice com qualidade é possível, o doutor diz: “Nada disso é fácil, mas os resultados são evidentes e comprovados por inúmeros estudos. Minha dica para todos é: parem de procrastinar. Comecem hoje a fazer a diferença, independente da sua idade”.
Segundo dados do IBGE (2018), a expectativa de vida ao nascer dos brasileiros aumenta ano após ano e já atingia 72 anos para os homens e 79 anos para as mulheres, além de ser cada vez mais comum, pessoas comemorem mais de 100 anos de idade. Mas esses números são superados quando pensamos por faixa etária, ainda segundo o IBGE uma mulher com 60 anos, por exemplo, em média viverá mais 22,9 anos, ultrapassando assim o número estimado no nascimento.
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