Cigarro eletrônico
Pode-se afirmar que o cigarro eletrônico é um produto da modernidade. A Anvisa, repetidamente nega a comercialização dessa modalidade de tabagismo: belos dispositivos, odoríficos, atraentes, com designs sempre muito atraentes no sentido de captar a simpatia e adesão de jovens e adolescentes, predominantemente. Um crime contra a saúde dessa população de consumidores.
Cada vez mais se veem inovações da indústria desses produtos. Atrativos tecnológicos com o propósito de mais clientes que inocentes se tornam as mais novas gerações de vítimas dessa cilada, dessa armadilha comercial. O processo de aquecimento torna a combustão incompleta, mas os danos ao organismo são inevitáveis. Existe a nicotina, o ácido benzoico, os aromas de frutas. Cheiros e inebriantes, sim. Mas, na composição existem os metais pesados como ferro, alumínio, níquel. Outras substâncias como poliglicol, o glicerol, o etilenoglicol. Toda essa salada, ingredientes perfeitos para fibrose pulmonar, doenças cardiovasculares como infarto do miocárdio, aumento de bronquites e asma, mutações genéticas e câncer pulmonar.
Uma outra inovação desses produtos é o acréscimo de drogas ilícitas como derivados da maconha, o tetrahidrocanabinol (THC). São produtos altamente viciantes, de efeitos de pouca duração, com isto aumentando a repetição do uso e mais e mais dependência. O ritual de uso grupal representa outra forma de adesão. Inocentes são os usuários que veem nessa forma de tabagismo um expediente inofensivo e sem consequências devastadoras para a saúde. Ingênuo e puro engano.
Existem várias modalidades terapêuticas para o tabagismo. As medidas mais eficientes como em todo o vício seriam o esclarecimento por profissionais de saúde, escolas e órgãos sanitários sobre os riscos da dependência.
Com a decisão tomada de abandonar o vício, o fumante dispõe desde medidas psicoterápicas, aconselhamento médico, grupos de ajuda compostos de ex-fumantes e medicamentos que vão atuar minimizando a ansiedade e outros sintomas da fase de abstinência. Entre os fármacos podem-se empregar os antidepressivos, tranquilizantes e mais modernamente os adesivos cutâneos de nicotina. Esta nicotina absorvida através da pele vai atuar diretamente no cérebro saciando o desejo de fumar. Não constitui medicamento milagroso. Deverá ser usada em doses decrescentes com o objetivo apenas de auxiliar nos sintomas de irritabilidade e ansiedade comuns no período de “desmame” do cigarro.
Como se vê, após a leitura deste texto, o cigarro faz muito bem à saúde. Obviamente que à saúde contábil das indústrias do tabaco e pessoas que comercializam o cigarro. Estas sim, desgraças à saúde e vida dos fumantes, têm a saúde financeira cada vez melhor.
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