PAINEL CULTURAL

DR. ABILIO WOLNEY AIRES NETO

‘A cidade de Ana : Anápolis’ [Capítulo XXII – CULTURA E LAZER

‘A cidade de Ana : Anápolis’ [Capítulo XXII – CULTURA E LAZER

[Em diferentes edições e capítulos, o JORNAL CIDADE publica ‘A cidade de Ana : Anápolis’, livro do articulista Abilio Wolney Aires Neto, lançado pela editora Kelps (Goiânia-GO.), em 2017

Anápolis retratada em capítulos nesta coluna – Fotos: livro

 

XXII – CULTURA E LAZER

 

O setor cultural da cidade possui muitas atrações interessantes.

Dentre eles, o Encontro Nacional de Coro de Anápolis (ENCOA), a Mostra de Teatro de Anápolis, o Festival Anapolino de Música (FAMU), o Salão Anapolino de Arte, a Semana da Asa (com o evento Portões Abertos da Base Aérea), o Anápolis Festival de Cinema, o Encontro de Catira, O Festival Anapolino de Viola, a Semana Digiarte, a Semana da Consciência Negra, o Festival Gastronômico.

Esses eventos geralmente são anuais e fazem parte do calendário cultural da cidade, mas, durante os vários meses do ano, ocorrem espetáculos teatrais e musicais no Teatro Municipal, no SESC Anápolis, no Teatro do Instituto Federal de Goiás (IFG), no Centro Cultural Washington Ribeiro Gomes, nas praças e parques e em diversos outros locais, como o Mercado Municipal e Feirões Cobertos. Há, também, a Feira Artesana que é realizada aos domingos no estacionamento da Rodoviária.

A cidade conta com os seguintes equipamentos municipais voltados para o ensino das artes e para a o acesso cultural, artístico e histórico:

Casa de Cultura Ulysses Guimarães (situada na Praça Bom Jesus, região central, em prédio tombado pelo Patrimônio Histórico Municipal). Nesse equipamento, estão abrigados, além da sede administrativa da Secretaria Municipal de Cultura, a Galeria de Arte Antonio Sibasoly, a Casa do Artesanato e a sede do Conselho Municipal de Cultura de Anápolis; Museu Histórico Alberico Borges de Carvalho, Museu de Artes Plásticas de Anápolis (MAPA), Centro Cultural Washington Ribeiro Gomes, Centro Cultural Céu das Artes, Escola de Teatro de Anápolis (ETA), Escola de Dança de Anápolis (EDA), Escola de Música Maestro Antônio Branco, Escola de Artes Oswaldo Verano, Teatro Municipal de Anápolis, Corpo de Baile do Teatro Municipal de Anápolis, Companhia Anapolina de Teatro, Orquestra Jovem de Anápolis, Orquestra de Violeiros e Banda Municipal Lira de Prata.

O município conta, ainda, com vários equipamentos tombados como patrimônio histórico, entre os quais destacam-se: o Coreto da Praça James Fanstone, a Fonte Luminosa da Praça Bom Jesus, o prédio da Casa de Cultura Ulysses Guimarães, o Portão do Cemitério Municipal São Miguel, entre outros.

No âmbito da Institucionalização da Cultura, a cidade possui o seguinte ordenamento jurídico-legal que conforma seu Sistema Municipal de Cultura: Secretaria Municipal de Cultura (Lei nº 2.301/2010), Conselho Municipal de Cultura de Anápolis (Lei nº 331/2014), Plano Municipal de Cultura de Anápolis (Lei nº 3.775/2015), Fundo Municipal de Cultura de Anápolis (Lei nº 259/2015) e o Conselho do Patrimônio Histórico de Anápolis (Lei nº 3.775/2015).

No setor da produção literária da cidade, os escritores de Anápolis têm ganhado vantagem em todo o Estado, graças a uma lei municipal que assegura anualmente a edição em coletâneas pagas pelo município, cujos livros são distribuídos na rede pública municipal e estadual da cidade, inclusive em centros universitários.

A bolsa literária, que edita os livros do Projeto “Anápolis em Letras, Fatos e Imagens” tem critérios disciplinados na Lei 3.811 de 29.12.15, que reedita a Lei 2.795, de 26.11.01, que cria a Bolsa de Publicações e a Lei nº 3.644 de 21.11.12, que institui a bolsa-cultura no município de Anápolis, além do Decreto nº 39.431 de 16.03.16, que regulamenta a Lei nº 3.811 de 29.12.15 e o Ofício nº 002/2016 da União Literária Anapolina, hoje regulamentados pela Portaria nº 003 de 21 de março de 2016 da Secretaria de Cultura do município. Essa cadeia legislativa é fruto da ingente atuação da ULA/ANALE nos últimos 7 anos.

Na administração de Antônio Gomide, a cidade ganhou valioso impulso na área da cultura, na última década:

  1. Criação do Centro de Eventos Literários de Anápolis Laurentina Murici de Medeiros, sede da União Literária Anapolina e da Academia Anapolina de Letras – ANALE.
  2. Realização de grandes eventos culturais:

– Festival de Cinema (4 edições)

– Encontro Nacional de Corais

– Festival Anapolino de Música

– Mostra de Teatro e Festival de Viola

  1. Projeto Orquestra Criar e Tocar que oferece às crianças e jovens aulas de música gratuitas
  2. Inauguração dos centros culturais do Bairro Boa Vista e Conjunto Filostro Machado – São oferecidas aulas, oficinas e cursos diversos nas áreas da cultura
  3. Programa Anápolis em Letras, Fatos e Imagens – Iniciativa inédita em Goiás e que já custeou mais de 130 livros de escritores anapolinos
  4. Criação da Bolsa Cultura – Outro programa pioneiro em Goiás de apoio aos artistas anapolinos
  5. 700 crianças e adolescentes atendidas pelo programa Cultura para Todos, em diversos bairros da cidade
  6. Criação da Casa do Hip Hop e o mais importante: Centro de Eventos Literários de Anápolis

O Centro de Eventos Literários de Anápolis “Laurentina Murici de Medeiros (Dona Loló) foi a obra de maior expressão da cultura em Anápolis, enquanto local físico a dar sede à União Literária Anapolina-ULA e à Academia Anapolina de Letras – ANALE.

Local onde os escritores contam com um espaço adequado para realização de reuniões e desenvolvimento de projetos e exposições, o Centro foi idealizado pela Prof. Natalina Fernandes e D. Loló, principais ativistas para o grande acontecimento. Como membro da ULA, este autor e outros confrades acompanharam o desenvolvimento do Projeto até a inauguração, em cuja solenidade estivemos juntos, bem como nas sessões inaugurais e seguintes da valiosa Casa das Letras, com arquitetura moderna e ampla.

O Dep. Sandro Mabel foi o autor da emenda parlamentar para a destinação orçamentária da obra, construída em parceria do município com o Governo Federal.

O prédio, que fica localizado na Rua Ernesto de Pina, Qd. 01, Lts 06 e 07, no Bairro Maracanãzinho, é a nova sede da ULA, com mais de 190 m², contando com auditório, biblioteca e salas auxiliares, com arquitetura ampla e moderna.

Dona Loló nasceu em 29 de março de 1918. A poetisa, publicou crônicas e poemas em jornais e revistas. Na área da educação, foi professora, coordenadora, vice-diretora e diretora. Na cultura, foi diretora da Escola de Música e da Escola de Artes de Anápolis. Aos 82 anos, ajudou a fundar a União Literária Anapolina (ULA), entidade da qual foi presidente. Aos 90 anos, por motivo de saúde, afastou-se da ULA. Escreveu três livros: Folhas Esparsas; Pelos Caminhos da Vida; e Retalhos da Minha Vida. Faleceu em 10 de dezembro de 2010.

 

UNIÃO LITERÁRIA ANAPOLINA (ULA) E ACADEMIA ANAPOLINA

DE LETRAS (ANALE)

 

A União Literária Anapolina – ULA é uma entidade civil, cultural, apartidária, sem fins lucrativos, de duração indeterminada, da qual o autor é membro, consolidou em Anápolis a ponto de ter sede própria, construída com verba federal, graças à intervenção de Natalina Fernandes, Laurentina Murici de Medeiros, David Rocha e outros ativistas das letras. O Dep. Sandro Mabel foi fundamental na conquista, enquanto autor da emenda orçamentária.

204 Nesse ambiente favorável, surgiu a Academia Anapolina de Letras – ANALE, fundada no dia 03 de agosto de 2010 “por iniciativa de um grupo de intelectuais, Maristela Mendes Duarte, Natalina Fernandes e Abilio Wolney Aires Neto, um dos incentivadores”, como consta da primeira Revista da Academia Anapolina de Letras, ano I, nº 1, 2014, p. 7, com breve histórico da sua fundação:

 

Há muito a classe literária reivindicava a criação de uma academia, então, depois da estabilidade da ULA (União Literária Anapolina), os escritores chegaram à conclusão de que era hora de dar um passo à frente. No mês de julho de 2010, foram feitas duas reuniões na casa da escritora Natalina Fernandes da Cunha com a presença da Dra. Maristela Duarte Mendes e do Dr. Abilio Wolney. Sendo mês de férias, alguns escritores estavam viajando e, devido ao número de participantes, não foi possível fundar a Academia, prevista para o mês de julho. Aproveitamos para discutir o Estatuto e fazer algumas alterações. Na sala da Biblioteca Municipal Zeca Batista, às 19 horas do dia 03 de agosto de 2010, foi lido e aprovado o Estatuto definitivo da Academia com algumas alterações sugeridas pelo grupo de escritores presentes: Abilio Wolney Aires Neto, Natalina Fernandes da Cunha, Henrique Mendonça, Roberto Brenner, Maristela Duarte Mendes, Délio Pereira da Cruz, Ana Maria Freitas Rocha, David Pereira da Rocha, Edna Elói, Valéria Victorino e João Asmar. Os escritores convidados, Juscelino Polonial e Olímpio Ferreira Sobrinho justificaram a falta e enviaram mensagem concordando com a decisão da maioria. Ficou decidido que nesta primeira fase, Natalina Fernandes seria a presidente, Roberto Brenner o vice-presidente e, a seguir, observa-se a diretoria completa que ficou assim determinada:

Presidente – Natalina Fernandes; Vice-presidente – Roberto Brenner;

1º Secretária – Edna Elói; 2º Secretário – Henrique Mendonça;

3º Secretário – Abilio Wolney Aires Neto. Tesoureiros: 1º – João Asmar;

2ª – Ana Maria Freitas Rocha. Suplentes: 1ª – Valéria Victorino

Vale; 2º – Juscelino Polonial; 3º Olímpio Ferreira Sobrinho.36

36 O Dep. Abilio Wolney ficou como patrono da cadeira II. A cadeira I, ocupada pela primeira presidente

e fundadora Natalina Fernandes tem como patrona a idealista Leurentina M. de Medeiros. O atual e 2º Presidente da ANALE é o escritor David Pereira da Rocha.

 

O evento de fundação da Academia se deu no atual Auditório Abilio Wolney (nome Tribunal do Júri do Fórum de Anápolis) em bela solenidade, onde os primeiros titulares de cadeiras foram empossados pela Presidente Natalina Fernandes, tomando assento nas tribunas laterais à grande mesa central, numa noite de discursos, alegrias, fotografias, imprensa e um belo fardão.

Em Anápolis, a União Literária Anapolina (ULA) foi a gestante da Academia Anapolina de Letras (ANALE). Ambas desfrutam de um corpo de filiados e acadêmicos titulares de cadeiras, propiciando anualmente coleções extensas de obras literárias publicadas pelo município e distribuídas na rede pública de ensino básico, médio e superior, graças à dinâmica da equipe da Diretoria, que tem realizado um calendário anual de exposições em escolas, café literário e ULA nas praças. Fundada em 2000, a ULA trouxe consigo a lei de publicações João Luiz de Oliveira, cujo édito municipal foi reivindicado por Natalina Fernandes e um grupo de escritores, como Paulo Nunes Batista, Jarbas, D. Loló e Henrique Allan Kardec, cuja legislação foi sendo alterada para chegar ao aperfeiçoamento e conquistas dos tempos novos.

Patrono da Cadeira II, a Academia de Letras de Anápolis (ANALE) registra-lhe substanciosa biografia:

DEPUTADO ABILIO WOLNEY (22.08.1876 – 12.09.1965) – PATRONO DA CADEIRA II DA ACADEMIA ANAPOLINA DE LETRAS – ANALE

ABILIO WOLNEY FOI PESQUISADOR, ORADOR, CONFERENCISTA, ADMINISTRADOR, JORNALISTA, POLÍTICO, CARPINTEIRO, FILÓSOFO E AUTODIDATA NO CAMPO DA AGRONOMIA E CÁLCULOS MATEMÁTICOS; MÉDICO LICENCIADO, ADVOGADO, FARMACÊUTICO, JUIZ ADJUNTO, TENENTE CORONEL E CORONEL PATRIOTA DA GUARDA NACIONAL.

SECRETÁRIO DO CONSELHO MUNICIPAL (VEREADOR) EM DIANÓPOLIS, VEREADOR-PRESIDENTE DA CÂMARA DE VEREADORES EM BARREIRAS (BA), AGENTE DOS CORREIOS, DEPUTADO ESTADUAL EM 03 LEGISLATURAS (1894-1911) E ELEITO PARA UMA QUARTA, PRESIDENTE DO CONGRESSO ESTADUAL, PRÉ-CANDIDATO AO GOVERNO DE GOIÁS, DEPUTADO FEDERAL ELEITO (1900), PREFEITO DE BARREIRAS (BA) (1931-1937) E PREFEITO DE DIANÓPOLIS (1946). SUGERIU O NOME ANÁPOLIS – CIDADE DE ANA, EM 1894, SENDO CONSOLIDADO EM 1904. SUGERIU O NOME DIANÓPOLIS, EM 1938. COM O PAI, CONSTRUIU UMA PONTE DE 43M SOBRE O RIO DE AREIA. FIZERAM A 1ª IGREJA DA CIDADE E A 1ª ESTRADA LIGANDO DIANÓPOLIS A BARREIRAS, DEPOIS FAZENDO UMA SEGUNDA, POR CONTA PRÓPRIA. FEZ E DOOU O SOBRADO AO MUNICÍPIO (CADEIA E DEPOIS MERCADO E ESCOLA); FOI O PRIMEIRO A DEFENDER A DIVISÃO DO ESTADO DE GOIÁS, SUGERIU A CRIAÇÃO DO ESTADO DO SÃO FRANCISCO NA BAHIA E SE FEZ O SÍMBOLO DE RESISTÊNCIA À OLIGARQUIA GOIANA DE SUA ÉPOCA, DEFENDENDO E LIBERTANDO ESTA REGIÃO, ENTÃO ESQUECIDA, COMO RECONHECIDO EM RELATÓRIO DE INTERVENÇÃO FEDERAL. ESCREVEU O LIVRO RAZÃO E LEMBRANÇA E PROTAGONIZOU A HISTÓRIA DO TRONCO.

Anápolis conta, ainda, com uma Seccional da Academia de Letras do Brasil – ALB, bem mais inclusiva que a ABL, com antologia local publicada e sob a direção da escritora e Presidente Ridamar Batista, da qual muitos de nós, acadêmicos da ANALE, fazemos parte.

 

MUSEU HISTÓRICO DE ANÁPOLIS

 

A casa do Museu Histórico de Anápolis foi construída no estilo colonial, no início do século XX, por José da Silva Batista. Seu proprietário permaneceu nela até seu falecimento, em 1910, e sua esposa D. Francisca de Siqueira Batista, até a década de 1930, quando veio a falecer.

A casa foi vendida para o Pe. Trindade e serviu de casa paroquial. Em seguida, instalou-se a Escola Paroquial Dom Bosco, quando foram matriculados vários meninos e meninas.

Dada à lotação da casa, Pe. Trindade decidiu que os meninos permaneceriam estudando na casa, já as meninas foram estudar nas dependências do asilo São Vicente de Paulo, que se situava na atual Av. Goiás, no lugar onde hoje se encontra o Colégio Estadual Prof. Faustino (Escola Normal).

Posteriormente, a residência foi alugada e, em 1959, o Sr. Alderico Borges de Carvalho comprou a casa que pertencera ao seu avô (Zeca Batista) com a intenção de instalar um museu que guardasse a memória dos pioneiros e a história de Anápolis.

Em 1971, o então prefeito Henrique Antonio Santillo criou o Museu Histórico de Anápolis, sendo formada, naquele ano, a Comissão Organizadora do Museu Histórico de Anápolis, que teve como presidente o Prof. Jan Magalisnki.

De 1971 a 1975, foram feitas pesquisas sobre a história de Anápolis e também se originou um grande número de doações para o acervo do museu. No dia 26 de julho de 1975, na gestão do prefeito Jamel Cecílio, ocorreu a abertura oficial do museu para a visitação pública. A casa foi tombada como Patrimônio Histórico por Lei Municipal nº 1.824, em 1991.

 

Museu Histórico Alberico Borges de Carvalho

 

O Museu possui uma exposição que mescla aspectos da casa e a história local, retratando os pioneiros, o início do arraial, a religiosidade, os animais e os artefatos indígenas. Possui, ainda, a primeira mesa cirúrgica de Anápolis, seção de numismática, fotografias, jornais e outros objetos que retratam a história do município e do Estado.

Na gestão do Diretor Jairo Alves, foi entregue ao Museu uma fotografia de corpo inteiro do Dep. Abilio Wolney, autor da sugestão do nome da cidade.

O Museu Histórico de Anápolis possui em seu acervo documentos, jornais, fotos e outros objetos que marcam a história do município e fica na Rua Cel. Batista, 323, Setor Central, Anápolis (GO). [37

São feriados municipais em Anápolis: data magna do aniversário da cidade (31 de julho) e Padroeira Santa Ana (26 de julho).

 

LAZER

 

A cidade possui diversas escolas, restaurantes e parques. As atividades culturais promovidas pela Secretaria Municipal de Cultura são divulgadas todos os meses, por meio de uma agenda de eventos. Entre as festividades anuais, o aniversário da cidade, os Jogos da Primavera, a Exposição Agropecuária, o Festival de Inverno, a Feivest e outros, como Encontro de Corais e de grupos de teatro.

 

 

PARQUES

 

A cidade possui diversos parques, incluindo os principais:

  • Parque Ambiental Ipiranga, que conta com três lagos, pista de caminhada, pista de ciclismo, jardim árabe, pontes, mirante, deck, bosque, teatro de arena, área de ginástica da 3ª idade, banheiros, quiosques, orquidário e centro para estudos ambientais. Está localizado no bairro Jundiaí, ao lado da Av. Pinheiro Chagas e foi inaugurado em dezembro de 2010.
  • Parque da Liberdade, inaugurado no início de 2013, dispõe de um lago com fonte, pista de caminhada, ponte, mirante, deck, bosque e área de ginástica. Está localizado entre a região central e o bairro Dom Pedro II, no final da Av. Getulino Artiaga.
  • Parque JK, localizado no bairro do mesmo nome, é dotado de um enorme lago que permite inclusive a prática de esportes náuticos, área de alimentação, recreação e esportes, com uma grande pista para prática de esportes radicais, tais como skate, patins e outros;
  • Parque Senador Onofre Quinan, também conhecido por Parque da Juventude, está localizado na bairro Nações Unidas e conta com estrutura de lazer, com lago, cascata e caverna artificiais, pista de caminhada, parque infantil, trilhas na mata nativa e animais silvestres;
  • Parque Ambiental Cidade Jardim, localiza-se entre os bairros Cidade Jardim e Vila Santa Maria de Nazareth, contando com pista de caminhada, grande área de preservação ambiental com mata nativa ao lado do córrego das Antas e equipamentos para a prática de esportes;
  • Parque Antônio Marmo Canedo, conhecido como Parque da Matinha, localizado no Bairro Maracanã e que conta com grande parque de diversões público, parque infantil, pistas de caminhada no meio da mata nativa, diversos quiosques isolados no meio das 210 matas com churrasqueiras e quadras de esportes para futebol de salão, vôlei, basquete e tênis.
  • Parque da Cidade, localiza-se próximo ao Daia, sendo o maior parque do estado de Goiás.
  • Parque da Jaiara, ainda em obras.

 

 

Parque Ipiranga

O Parque Ambiental Ipiranga está localizado no bairro Jundiaí em Anápolis, Goiás e foi inaugurado em 2010.

O parque possui uma área de aproximadamente 45 mil m² que compreende os terrenos do antigo campo Pedro Aleixo Queiroz (Campo do Clube Ipiranga) e da Floricultura Municipal. No local, serão investidos R$3.224.908,12, aplicados em infraestrutura e lazer, com direito a uma pista de caminhada de 1.172,25 metros; dois lagos com 11.432,69 m²; uma pista de bicicleta que faz o contorno do parque com extensão de 1.128,69 metros; jardim árabe; parque infantil; espaço para educação ambiental; mirantes; teatro de arena; praça de alimentação; estacionamento e pontes.

O parque conta com: pista de caminhada; pista para ciclismo/patins; caramanchões; um mirante que dá vista para todo o parque; pequeno bosque; teatro de arena; área de ginástica para pessoas da 3ª idade; banheiros; quiosques; orquidário; centro de estudos ambientais; lanchonetes, área de lazer para as crianças.

 

Parque Ambiental Ipiranga – Anápolis

 

Com base no IPTU de 1992, a Divisão de Pesquisas Sócio-Econômicas da Prefeitura Municipal de Anápolis assinala a existência de 8.387 logradouros públicos (ruas, avenidas, travessas, alamedas e praças).

A área central da cidade e adjacências está completamente servida de pavimentação, com extensão à maioria dos bairros e vilas. Todas as linhas de ônibus (à exceção daquelas que foram criadas nos últimos dois anos) são servidas de asfaltamento. Amplas avenidas como a Presidente Kennedy, a Benvindo Machado, a Goiás, a Jamel Cecílio representam condutos importantes ao escoamento do tráfego, ligando regiões da cidade como norte-sul, leste-oeste. Nesse conjunto de avenidas, sobressai-se a Brasil (norte-sul), com cerca de 12km de extensão. Essas e outras inúmeras avenidas são dotadas de pavimentação, iluminação, sinalização e decoração.

Alguns dos elementos que condicionaram o atual estágio do plano urbanístico de Anápolis remontam à década de 30. Podem-se incluir aí a efetivação de Anápolis, como centro de assistência à saúde, a chegada da estrada de ferro, a denominada “Marcha para o Oeste”. Nas décadas de 40 e 50, a construção de Goiânia e de Brasília, respectivamente. Na década de 70, a implantação do DAIA e o sediamento da Base Aérea.

Outros números de registro da Divisão de Pesquisas Sócio-Econômicas da Municipalidade assinalam: o circuito de hospedagem de Anápolis inclui três hotéis classificados pela Embratur (Estância Park – 4 estrelas; Príncipe Hotel – 3 estrelas; Itamaraty Hotel – 2 estrelas), existindo mais oito; há – entre os mais expressivos – 26 restaurantes e 600 bares (número estimado pela Prefeitura). Há dois cinemas: o Roxy (600 lugares) e o Santana (1.000 lugares). Entre outros auditórios de que a comunidade pode dispor, estão o do Teatro Municipal (473 lugares), Senai (120 lugares), Estância Park Hotel (100 lugares), Sesi (250 lugares), Acia (110 lugares), Sesc (120 lugares), Hospital Evangélico Goiano (100 lugares), Associação Educativa Evangélica (300 lugares). Há dois parques municipais: o Antônio Marmo Canedo, no Bairro Maracanã, e outros na Praça Dom Emmanuel, Bairro Jundiaí. Há 1.218 estabelecimentos de prestação de serviços. São 20 bancos com 36 agências. Nesse conjunto, um dado destoante: as ruas da cidade estão juncadas de redutores de velocidade (os antigos “quebramolas”).

Segundo o Departamento Municipal de Trânsito, há 913, alguns até mesmo em avenidas de pista dupla como a Brasil ou em travessas (como a do antigo leito ferroviário entre a Praça Oeste e o Terminal Urbano) onde há três quebra-molas numa extensão de menos de 100 metros).

A vida noturna do anapolino se resume a bares, restaurantes, choperias, um teatro, dois cinemas, promoções isoladas de shows em clubes e/ou outros estabelecimentos. Há dois ginásios de esporte construídos pela Municipalidade/Governo Estado: o “Carlos de Pina” e o “Nilton Faria” este último não utilizado. Outros estabelecimentos do gênero são de atividade privada. Há cinco clubes sociais na cidade: o CRA, o Ipiranga, o Jóquei Clube o Lírios do Campo e o Panorama Camping, apenas para o seu quadro de associados. Há três estabelecimentos de sauna em Anápolis, abertos à frequência do público em geral.

Algumas entidades mantêm clubes classistas, como a Maçonaria e o Clube dos Advogados.

Há dois estádios municipais, três de entidades profissionais e vários amadores. A prefeitura mantém um circuito de vários campos para futebol. Inúmeros são os motéis.

 

 

EVENTOS

 

Na região central, está o Teatro Municipal, o salão nobre do Senai, salão do Senac e salão do Fórum, onde se apresentam inúmeros grupos teatrais, corais, academias de dança e escolas de formação musical.

Há também opções de salões, teatros e auditórios das Universidades, como o da UniEVANGÉLICA, o do IFG e da UEG, além de várias instituições classistas de serviços e hotéis da cidade que dispõem de auditório e salas para realização de eventos.

 

[36 O Dep. Abilio Wolney ficou como patrono da cadeira II. A cadeira I, ocupada pela primeira presidente e fundadora Natalina Fernandes tem como patrona a idealista Leurentina M. de Medeiros. O atual e 2º Presidente da ANALE é o escritor David Pereira da Rocha.

 

37] Fonte: Diário da Manhã

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