SAÚDE DO CORAÇÃO

DR. JOÃO JOAQUIM DE OLIVEIRA

DR. JOÃO JOAQUIM DE OLIVEIRA é especialista em Medicina Interna e Cardiologia, Assistente do Serviço de Cardiologia e Risco Cirúrgico no Hospital das Clinicas – Faculdade de Medicina / Universidade Federal de Goiás (UFG) – Goiânia-GO; membro Sociedade Brasileira de Cardiologia; e, estudante de Filosofia.

Contatos: joaomedicina.ufg@gmail.com. Acesse: www.jojoaquim.blogspot.comwww.jjoaquim.blogspot.com.br

Homens maus como criaturas do diabo

A narrativa ou teoria criacionista para geração (criação) do homem é por demais interessante e instigante. Sendo uma narrativa bíblica, não há provas científicas se de fato foi como descrita de forma muito inteligente e meticulosamente elaborada. Só mesmo uma inspiração e energia Divinas seriam capazes de tal engenhosidade e precisão. A complexidade do corpo e do organismo humano é uma prova de que foi uma inteligência muito acima da inteligência humana, na sua arquitetura; a criação do gênero humano e toda vida animal e vegetal. A esse respeito, imaginamos não haver outra opinião.

Agora, por outra lado, quando pensamos em Deus, temo-lo em conta de um Sumo Arquiteto de todas as belezas e harmonias deste Planeta e dos universos (há sugestão de que são vários universos). É impensável que todas as belezas do infinito, o cosmos em si, como harmonia e organização tenha resultado de uma big explosão (calcula-se em mais de 14 bilhões de anos), big bang Era o Caos e tudo se organizou, juntaram os cacos aqui, pedaços ali pelo espaço e fez toda essa harmonia e beleza. Dia e noite se separaram, terra e água, estrelas, a atmosfera, rios e mares etc, etc.  Bem pensado, não soa verossímil. Daí ganhar força a teoria criacionista de ter Deus criado tudo quanto existe.

Em se tratando da criação humana e o esplendor anatômico, fisiológico, pensante, racional e anímico. Em que pese esta constatação, ficam algumas dúvidas e interrogações. São tantas perfeições quando se toma em conta aquelas criaturas, que como referem as Escrituras Sagradas sugerem ter resultado, como uma obra pronta e bem-acabada à imagem e semelhança de Deus, o Criador de tudo. O homem foi criado à imagem e semelhança de Deus. ‘Isto significa que o homem é parecido com Deus; ao passo que, diferentemente de qualquer outra criatura, ele é portador de Sua imagem [Gênesis 1:26]’.

Então, como bem pensantes que somos, temos o direito de interpelar. Tendo em hipótese se há alguma entidade que nos possa ajudar. Todos os humanos seriam criaturas de Deus? Basta considerar o quanto de pessoas imperfeitas, nocivas, ruins, ordinárias, reles, brutais, perversas, tiranas e destrutivas que prosperam desde que o mundo é mundo. Quando lemos e tomamos ciência do que foram as civilizações de Sodoma e Gomorra (vide referência na Bíblia), notamos que há pessoas boas e pessoas más desde os primórdios da povoação do planeta. Pecados e mais pecados, devassidão, crimes (Caim matando Abel) e tantos outros desvios da perfeição, dos índices de normalidade na concepção de imagem e semelhança de Deus.

Quando revisitamos e examinamos melhor a história humana, sua trajetória, lutas, guerras, tomadas de Poderes, ditaduras, somos informados do quanto de homens sanguinários, cruéis, capazes foram das piores atrocidades e maldades contra inocentes. É natural que como bem pensante e fraterno cada um pergunte: Deus seria capaz de gerar criaturas como essas? Impossível. Todas foram pirateadas e falseadas pelas mãos do tinhoso, do horrendo, do anjo das trevas, do diabo.

Imaginem esses homens! Quanto horror abaixo do céu: Mao Tsé-Tung – China. Josef Stalin – União Soviética. Gengis Khan Kublai Khan – Mongólia. Adolf Hitler – Alemanha. Vladimir Putin, Rússia, Bashar al-Assad, Síria.

Então para concluir: de fato há homens e mulheres que são tão generosos e bons que sugerem resultados da criação de Deus. Aqueles e aquelas pessoas que nascem e fazem a diferença em bondade, em altruísmo, em bons exemplos, em honradez, em retidão de caráter. Do contrário outros, como os citados são tão maus e cruéis, que os nove círculos do inferno para eles (vide Divina Comédia, de Dante Alighieri) são poucos e amenos. Para esses cruéis e maus deveria ser criado não um panteão. Mas, um pandemônio, onde eles pudessem figurar eternamente como vilões e malfeitores da humanidade.

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