Açúcar orgânico brasileiro em pauta em Washington
Presidente do Sifaeg/Sifaçúcar e da Fieg, André Rocha busca soluções nos Estados Unidos para reduzir impactos das tarifas sobre o setor.

Comitiva soma mais de 80 empresários do Brasil e 50 representantes de entidades e empresas norte-americanas. Aqui, André Rocha (esq.); Wilton Machado, CEO da Brasil Minérios; Henrique Penna de Siqueira, diretor Comercial e de Logística; e, Júlio Capobianco Filho, vice-presidente da Goiatuba Álcool Ltda (Goiasa) – Fotos: Comunicação

André Rocha: “Qualquer aumento tarifário compromete a rentabilidade e ameaça o espaço do Brasil nesse mercado”
O presidente executivo do Sifaeg/Sifaçúcar e presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), André Rocha, cumpre agenda em Washington, D.C., como integrante da missão empresarial liderada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A comitiva reúne mais de 80 empresários brasileiros e 50 representantes de entidades e empresas norte-americanas, em uma série de reuniões com autoridades, parlamentares e lideranças do setor privado dos Estados Unidos.
Entre os principais temas em debate está a manutenção da competitividade do açúcar orgânico brasileiro, produto de alto valor agregado e cuja produção é liderada por Goiás. Atualmente, o Estado concentra três das quatro usinas do País especializadas nesse segmento, exportando para os Estados Unidos entre 70% e 90% da produção. O mercado norte-americano é o maior consumidor mundial desse tipo de açúcar.
No entanto, as tarifas adicionais impostas recentemente pelo governo dos Estados Unidos encarecem o produto brasileiro, reduzindo sua margem de competitividade frente a Países que contam com acordos comerciais mais favoráveis. “O açúcar orgânico tem custos de produção elevados, envolvendo certificações e manejo diferenciado. Qualquer aumento tarifário compromete a rentabilidade e ameaça o espaço do Brasil nesse mercado”, explica Rocha.
Investigação da Seção 301
A delegação também acompanha negociações ligadas à investigação da Seção 301, que envolve temas como propriedade intelectual, comércio eletrônico, desmatamento, corrupção e etanol. Além do setor sucroenergético, participam empresas de mineração – especialmente do segmento de vermiculita, outro produto goiano fortemente dependente do mercado norte-americano –, e do setor de carnes.
Segundo Rocha, o impacto da sobretaxa pode afetar empregos e investimentos no Brasil. “Estamos em tratativas no Capitólio, com a Câmara de Comércio Americana e com o escritório Ballard Partners, buscando reduzir tarifas ou ampliar a lista de produtos isentos. O grande prejudicado é o consumidor norte-americano, que passa a pagar mais caro por itens que não são produzidos localmente”, destaca.
(Informações: Comunicação)
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