Mulher depôs que o filho teria nascido uma semana atrás e, que tinha dúvida se o bebê estaria ou não vivo antes do crime. Apesar de narrar que não fez pré-natal, a criança nasceu saudável, comentou.
Na manhã de 12 de maio, a Polícia Civil, por meio do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Anápolis, efetuou a prisão em flagrante de uma mulher de 24 anos, pela prática do crime de ocultação de cadáver. Ela é a mãe do recém-nascido cujo corpo, queimado dentro de uma caixa de papelão, foi encontrado poucos momentos depois, na rua RC-4, Residencial Cerejeiras, Anápolis, cidade do interior de Goiás.
Presa em flagrante, ao depor – bastante tensa –, ela teceu vários comentários, informando detalhes da gravidez e do parto (ambos, escondidos da família), do abandono do bebê.
Alegando que não queria ter o filho, devido vergonha e medo que a mãe, acamada, descobrisse que estava grávida, ela afirmou ter disfarçado, escondido a barriga nos meses finais da gestação. Para justifica a transformação do corpo, justificava ter engordado.
Namorado surpreso
Segundo o namorado, que seria o pai da criança e que esteve na Delegacia de Polícia, a surpresa dele foi total – manifestou –, ao saber que o bebê chegou a nascer, haja vista ter sido informado pela namorada que tinha abortado no sexto mês de gestação.
Apesar de ter comunicado que não fez pré-natal, a criança nasceu saudável na Santa Casa de Anápolis dia 2 de maio.
Crime
O ápice da descoberta do crime ocorreu quando determinado pedestre avistou um cachorro arrastar o corpo carbonizado por via pública.
Câmeras de segurança flagraram o exato instante em que ela desce do carro, que seria da mãe, com o filho em uma caixa de papelão branca e entra em lote baldio, murado, sem portão. Em seguida, voltou ao carro, pegando um galão contendo álcool para atear fogo ao corpo do bebê.
Em informações da Polícia Civil, a mulher expôs que o filho havia nascido cerca de uma semana atrás e, que não sabia ao certo se estaria ou não vivo antes da prática final do crime, a iniciativa de atear fogo ao corpo. A mesma narrou que o bebê estava com o corpo quente quando colocado na caixa.
A localização da mãe foi possível de maneira imediata, esclareceu a PC, principalmente porque o neném ainda portava a pulseira usada em unidades hospitalares para identificar recém-nascidos.
(Informações: Polícia Civil. Com atualizações)